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Em crise financeira, futebol brasileiro tem mercado morno

Clubes apostam em contratações modestas para sair do vermelho em 2015

O ano de 2014 ficará marcado pela derrota da seleção brasileira por 7 a 1 diante da Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. A reboque da maior goleada da história da seleção o futebol do país vive momentos difíceis. Os principais clubes, exceção aos de Minas Gerais, tiveram um 2014 muito abaixo do planejado. Até mesmo as praças mais ricas do futebol – São Paulo e Rio de Janeiro – amargaram graves crises financeiras, o que se refletiu nos resultados em campo: nunca se viu um mercado de verão tão morno quanto este no país.

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Carlitos Tevez atuando pelo Corinthians no Brasileirão de 2005
Carlitos Tevez atuando pelo Corinthians no Brasileirão de 2005 VEJA

Recentemente, os torcedores de grandes clubes se acostumaram com a presença de craques de nível internacional. Desde a chegada do argentino Carlos Tevez ao Corinthians, em 2005, até as contratações de figuras como Seedorf, Forlán, Ronaldinho e Ronaldo, transações de impacto se tornaram bastante comuns nos últimos dez anos. Mas até o momento as principais contratações do país foram de jogadores em baixa ou ainda pouco conhecidos: Leandro Damião trocou o Santos pelo Cruzeiro após um ano péssimo, o veterano Zé Roberto deixou o Grêmio para jogar no Palmeiras, aos 40 anos, e o argentino Lucas Pratto saiu do Vélez Sarsfield para o Atlético-MG.

No Corinthians, o clube mais gastador dos últimos anos, a principal cartada foi o retorno do técnico e ídolo Tite. Outro clube acostumado a receber grandes talentos, o Fluminense viu a fonte secar. Depois de 15 anos, a Unimed encerrou a parceria que trouxe nomes como Deco, Fred, Conca e Romário às Laranjeiras. Com um novo patrocinador bem mais modesto e uma enorme dívida, o clube carioca deve perder seus principais atletas e amargar um ano duro. São Paulo e Palmeiras iniciarão a temporada ainda sem um patrocinador principal na camisa, enquanto o Corinthians segue em busca de um parceiro que batize o Itaquerão e o Santos precisa pagar salários atrasados a vários funcionários.

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Mas o Botafogo é quem mais agoniza no início de 2015. Rebaixado para a segunda divisão, a equipe vive realidade bem diferente da de dois anos atrás, quando contratou o holandês Clarence Seedorf. Sem dinheiro, com o estádio interditado e abandonado por investidores, o Botafogo deve apostar em atletas da base e de times menores para retornar à elite. E os clubes da Série A apostam cada vez menos em atletas com passagens pela seleção e buscam soluções no mercado interno. Abaixo, relembre as contratações mais bombásticas das últimas dez temporadas.

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