De jeans a brócolis, as camisas mais inusitadas do futebol
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De jeans a brócolis, as camisas mais inusitadas do futebol
Para atrair os holofotes – e, claro, alavancar as vendas –, clubes do Brasil e do exterior deixam a tradição de lado e apostam em uniformes de gosto duvidoso
Publicado por: Da Redação em 12/09/2014 às 15:47 - Atualizado em 06/10/2021 às 12:43
Veja.com
1/15 Nova camisa do Napoli é feita com um material que imita jeans (Divulgação/VEJA)
2/15 Camisa versão Oktoberfest do Munique 1860, da Alemanha, para 2014 (Divulgação/VEJA)
3/15 Outra equipe que inovou neste ano foi o Tigre, da Argentina. O terceiro uniforme, inspirado no nome do time, tem o desenho de raias felinas e o rosto do animal no centro (Reprodução/VEJA)
4/15 Em 2010, ano do cinquentenário de Brasília, o Brasiliense decidiu homenagear as bandas de rock da capital federal com uma camisa inspirada no gênero musical (Reprodução/VEJA)
5/15 Na temporada 2009/2010, o Getafe, da Espanha, elaborou, junto a seu patrocinador, uma camiseta para ser usada em comemorações de gols (Reprodução/VEJA)
6/15 Antes da camisa jeans, o Napoli utilizou um modelo "camuflado" (Divulgação/VEJA)
7/15 Em 2013, o clube carioca Madureira lançou camisas em homenagem a Che Guevarra e à Revolução Cubana (Divulgação/VEJA)
8/15 O mexicano Jorge Campos elevou os uniformes coloridos de goleiros a um outro patamar na década de 1990 (David Cannon/Getty Images)
9/15 Nos tempos áureos da equipe, no início da década de 90, o Bragantino usou o curioso modelo "carijó" (Reprodução/VEJA)
10/15 A Irlanda do Norte é um país com pouca tradição no futebol, mas em 1992 a equipe chamou a atenção com um uniforme inovador (Reprodução/VEJA)
11/15 Em 1992, a Fiorentina lançou uma camiseta que causou bastante controvérsia. Aparentemente sem querer, a fornecedora criou um desenho que forma pequenas suásticas em algumas partes do modelo. A equipe de Florença foi obrigada a aposentar o item e retirá-lo de circulação, mas manteve a versão de se tratar de um efeito não intencional (Reprodução/VEJA)
12/15 Em 2004, o Athletic Bilbao chocou o mundo ao lançar sua camisa ketchup. Criada pelo artista basco Darío Urzay, ela não foi bem aceita pelos fãs (Reprodução/VEJA)
13/15 Na temporada de 2005, o Atlético de Madrid promoveu lançamentos de filmes, como Homem-Aranha, em sua camisa (Reprodução/VEJA)
14/15 No início dos anos 2000, o Buchum, da Alemanha, teve diversos modelos "arco-íris" (Reprodução/VEJA)
15/15 Camisa do La Hoya da Espanha com estampa de brócolis. Intenção da modesta equipe era promover o alimento típico da região (Reprodução/VEJA)
Abandonar as tradições e adotar uniformes reservas com cores e desenhos muito diferentes já é um costume antigo entre os clubes europeus. Na tentativa de alavancar as vendas de material esportivo, as equipes recorrem a mudanças radicais sem a menor cerimônia – nesta temporada, por exemplo, o campeão europeu Real Madrid vai vestir uma camisa rosa-choque. Nos últimos anos, a mania do terceiro uniforme pegou também no Brasil. Mas há casos em que as inovações acabam esbarrando em opções de gosto duvidoso. Na quinta-feira, o Napoli, da Itália, e o Munique 1860, da Alemanha, apresentaram uniformes bastante inusitados. A equipe italiana, que na temporada passada adotou uma camisa reserva “camuflada”, desta vez criou uma camisa imitando o visual do jeans (o material utilizado, diga-se, apenas imita o tecido das calças, para alívio dos boleiros). Já o clube alemão apresentou sua homenagem à Oktoberfest, o festival de cerveja mais famoso do mundo, realizado em sua região, a Baviera – o Munique vai usar uma camisa que parece uma toalha de mesa de um bierhalle germânico. No passado, outras camisas dividiram opiniões – Che Guevara, brócolis, rock, arco-íris e até suásticas já apareceram em alguns modelos mais esquisitos.