Corinthians quer proibir Amarilla de voltar a apitar jogos do clube
Equipe paulista ainda estuda formas de buscar um ressarcimento financeiro da Conmebol, caso seja comprovado que árbitro favoreceu o Boca Juniors intencionalmente
1/28 Paulinho recebe cartão amarelo durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
2/28 Emerson lamenta cartão amarelo, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
3/28 Torcedores durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
4/28 Alessandro comprimenta Riquelme durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
5/28 Corinthians contra Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
6/28 Torcedora durante jogo do Corinthians contra Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
7/28 Torcedores durante jogo do Corinthians contra Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
8/28 Dividida entre Danilo e Somaza, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
9/28 Torcedores durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
10/28 Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
11/28 Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
12/28 Dividida, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
13/28 Dividida, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
14/28 Emerson lamenta cartão, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
15/28 Dividida durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
16/28 Disputa de bola durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
17/28 Torcedores durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
18/28 Edenilson durante jogo, entre Corinthians e Boca Juniors pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
19/28 Disputa de bola durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
20/28 Torcedor lamenta empate entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
21/28 Torcedora durante jogo do Corinthians contra Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
22/28 Dividida durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
23/28 Paulinho durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
24/28 Corinthians perde boa oportunidade de gol durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
25/28 Disputa de bola durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
26/28 Torcedores do Corinthians durante jogo contra Boca Juniors, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
27/28 Corinthians empata contra Boca Juniors, pela copa Libertadores e foi eliminado no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
28/28 Torcedores do Boca durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
O Corinthians entrará com uma representação no Tribunal de Disciplina da Conmebol solicitando a apuração das gravações divulgadas no domingo pela emissora argentina TV América, que mostram uma conversa suspeita entre dirigentes da federação argentina (AFA, na sigla em espanhol) sobe a indicação do árbitro paraguaio Carlos Amarilla para apitar a partida em que o Boca Juniors eliminou o clube paulista, nas oitavas de final da Libertadores de 2013. O Corinthians pedirá que Amarilla e os bandeirinhas Rodney Aquino e Carlos Cacéres, que apitaram aquele jogo, não voltem a trabalhar em partidas do clube.
A diretoria corintiana ainda aconselhará a CBF a proibir que Amarilla apite partidas de qualquer equipe brasileira. O Corinthians também estuda com seus advogados a possibilidade de buscar um ressarcimento financeiro caso seja comprovada a má fé de Amarilla naquele duelo. Desde aquele empate em 1 a 1, em maio de 2013, Amarilla nunca mais apitou jogos do Corinthians, mas já esteve no país em diversas partidas de outras equipes, em competições sul-americanas. O juiz paraguaio e seus assistentes já foram suspensos pela Federação Paraguaia de Futebol e só poderão trabalhar em competições organizadas pela entidade após a conclusão das investigações. Rodney Aquino, que trabalhou na última vitória do Brasil, sobre a Venezuela, também foi afastado da Copa América do Chile nesta quarta-feira.
Nas gravações divulgadas pelo programa La Cornisa, da TV América, Abel Gnecco, representante argentino da Comissão de Árbitros da Conmebol, conversa com Julio Grondona, ex-presidente da federação argentina, morto em 2014, e diz que negociou com o paraguaio Carlos Alarcón, chefe da arbitragem da Conmebol, a escalação de Amarilla na partida em que o Boca Juniors eliminou o Corintians das oitavas de final da Libertadores, com uma atuação desastrosa do árbitro – anulou dois gols e não marcou dois pênaltis para a equipe brasileira. “Assim foi, a Conmebol colocou (o Amarilla) e deu tudo certo, porque tem que ser assim…”, disse Gnecco, que foi árbitro nas décadas de 70 e 80. Grondona, por sua vez, disse que Amarilla foi “o maior reforço do Boca no ano”.
Publicidade
Amarilla deu entrevista à rádio paraguaia 970AM nesta segunda e negou que tenha prejudicado o Corinthians de forma intencional. “Estou com a consciência tranquila e à disposição para qualquer investigação. Sou o mais interessado em que toda história seja esclarecida. Querem sujar meus 18 anos de carreira.” Nesta terça, o técnico Tite relembrou o dia da eliminação com tristeza e disse não gostaria de ver novamente o rosto de Amarilla. “Tomara que não o encontre nunca mais, nem em aeroporto ou qualquer outro local.”