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Corinthians forma atletas de seleção, mas não os aproveita

Marquinhos, Dodô, Éverton Ribeiro e Willian foram revelados no clube paulista, mas jogaram pouco pela equipe. Hoje, fazem parte do grupo do técnico Dunga

O Corinthians é uma das equipes que mais contribuíram para a formação da seleção brasileira que enfrentará a Argentina no Superclássico das Américas, no mês que vem. Além de ceder Gil e Elias, destaques da atual equipe, o clube paulista revelou para o futebol outros quatro jogadores incluídos na lista de Dunga nesta quarta-feira: o zagueiro Marquinhos, o lateral Dodô e os meias Éverton Ribeiro e Willian. Nenhum deles, no entanto, rendeu o tanto que poderiam ao Corinthians. Sem espaço na equipe principal, eles não participaram de grandes conquistas e, para piorar, foram negociados por valores baixos – um deles saiu de graça. Antes de Dunga, o técnico Luiz Felipe Scolari também apostou em um jogador formado no “terrão”, como era conhecido o campo destinado às categorias de base do Parque São Jorge: o atacante Jô, que disputou a última Copa do Mundo. Ele entrou para a história do clube paulista em 2003 ao se tornar o atleta mais jovem a atuar pela equipe profissional, com 16 anos, três meses e 29 dias. Jô, no entanto, permaneceu a maior parte do tempo na reserva e foi negociado com o CSKA, da Rússia, depois do título brasileiro de 2005. Esses cinco exemplos mostram que o segundo clube mais popular do país enfrenta um problema: consegue revelar bons jogadores, mas é incapaz de aproveitá-los. O clube paulista é o maior campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a principal competição da categoria, com oito conquistas, mas a imensa maioria de seus ídolos históricos veio de outras equipes.

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