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Copa do Nordeste quebra marcas e se torna mais atrativa em 2024

Sport, Fortaleza, Bahia e CRB buscam uma vaga nas finais da competição neste domingo, 25, que já tem recorde de premiação e aumento da média de público

A Copa do Nordeste chega a sua fase decisiva neste fim de semana, com os confrontos das semifinais acontecendo no domingo, 26, às 18h (de Brasília), entre Sport x Fortaleza, na Arena Pernambuco, e Bahia x CRB, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Os finalistas serão definidos em confronto único, com penalidades em caso de empate no tempo regulamentar. O bom momento da competição vem se refletindo também nos números.

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O valor distribuído pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para os participantes do regional é recorde, com premiação total de 50 milhões de reais. Quem avançar para a decisão  garante ao menos mais 1,3 milhão de reais, valor pago ao vice-campeão da “Lampions”. O campeão, por sua vez, fatura 2,1 milhões de reais.

A principal competição ostenta um recorde de público na temporada de 2024. Antes mesmo das finais – que serão disputadas em duelos de ida e volta –, a Copa do Nordeste já superou os números registrados, com público e renda, do último ano.

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Até as semifinais, mais de 555 mil torcedores lotaram as arenas e estádios da região, nas partidas da fase de grupos e quartas de final. Em 2023, a marca chegou a 514 mil pessoas, levando em consideração as finais entre Sport e Ceará, que culminou no título do Vozão.

Com quatro partidas restantes para a edição deste ano, o público total deve ser ainda maior, mas o aumento já é de 8% em relação ao último ano. A média é de 7.500 torcedores por jogo, superior a de grande parte dos estaduais – só perdendo para o Paulista, Carioca e Mineiro. A renda total das partidas já atinge a marca de 11 milhões de reais. Em relação à última temporada, houve um aumento de 37% na bilheteria bruta de toda a competição.

O apoio da torcida é proporcional ao sucesso dos clubes em campo. Além de reverter o público em renda, três dos semifinalistas estão entre as quatro maiores médias de público por jogo na Copa do Nordeste. O Bahia (33.000 por partida), lidera a estatística, seguido por Fortaleza (20.500), Ceará (15.000) e Sport (13.000). Entre eles, o único que já foi eliminado da competiçaõ é o Vozão.

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Nas arquibancadas, a Arena Fonte Nova é destaque, superando a marca dos 165.000 torcedores presentes nos cinco jogos do Nordestão até aqui. Além das marcas de público, o palco testemunha o crescimento comercial da competição. Em acordo inovador, a Casa de Apostas, primeira grande plataforma de beting nacional, adquiriu os naming rights da Fonte Nova para 2024, em contrato válido por quatro temporadas.

“É inegável a relevância do futebol para o Nordeste. Fechar uma grande parceria como essa nos orgulha e já podemos ver bons resultados para a Casa de Apostas, para a Arena Fonte Nova e para os torcedores. A compra de cotas de patrocínio com o SBT durante as transmissões das partidas da Copa do Nordeste foi outra das nossas ações para marcar presença nessa grande competição do cenário nacional” afirma Anderson Nunes, head de negócios da Casa de Apostas.

O estádio será palco de uma das semifinais, entre Bahia e CRB. A decisão promete aumentar ainda mais a média da Arena, com a torcida do Tricolor de Aço empurrando o time em busca de mais uma final. O Bahia é o maior campeão da Copa do Nordeste ao lado de seu maior rival, o Vitória. O desejo por superar o rival deve fazer a torcida lotar as arquibancadas.

A fase do clube é boa fora de campo também. A lua de mel com a torcida fez o programa de sócios quebrar recorde, chegando aos 64.000 associados em fevereiro deste ano, maior número da história do Bahia.

“O torcedor é o ativo mais importante de um clube. É fundamental que os sócios tenham experiências especiais, tornando a ida ao estádio um momento rico e que vai além de assistir ao jogo em si. Com um atendimento personalizado, rápido e apoiado em tecnologia de ponta, buscamos fidelizar aqueles que integram os programas dos clubes, tratando-os de forma empática, respeitosa e transparente” afirma Sara Carsalade, co-founder e responsável pela vertical de esportes da Somos Young, empresa que auxiliou o Bahia na migração dos sócios da associação para a SAF, em 2023.

Do outro lado, o CRB chega como “zebra” e vai buscar a segunda final da sua história no Nordestão. O clube alagoano foi finalista da primeira edição, em 1994, quando terminou derrotado pelo Sport nos pênaltis. Desde então, o melhor resultado do Galo foi a semifinal de 2022, quando foi eliminado pelo mesmo rubro-negro do Recife.

Na outra semi, o Sport tenta o tetracampeonato do Nordeste para empatar em número de títulos com os rivais da Bahia. A última vez que o Leão da Ilha do Retiro conquistou o regional foi em 2014, exatamente dez anos atrás. Agora, após conquistarem o título estadual em abril, Mariano Soso e seus comandados buscam a segunda taça do ano.

Yuri Romão, presidente do clube, comenta sobre a importância da competição: “A Copa do Nordeste tem enorme potencial de atração de público, além de ser um importante torneio do ponto de vista esportivo e financeiro. É um grande produto e o principal torneio da região. Muitas vezes priorizamos a Copa do Nordeste ao invés do Pernambucano, por exemplo”.

Semifinalista pela sexta edição consecutiva, é o Fortaleza quem enfrenta a equipe rubro-negra. A equipe cearense sonha com o tricampeonato nordestino e tem a chance de igualar o rival Ceará em conquistas. O técnico Juan Pablo Vojvoda tem boas lembranças contra o adversário deste domingo: seu único título da competição foi justamente em cima do Sport, em 2022.

Material exclusivo

Parceira da Copa do Nordeste, a Penalty é a marca da bola, do uniforme do trio de arbitragem e está presente em todos os estádios da competição. Destaque nos gramados, a bola “Asa Branca”, exclusiva da Copa do Nordeste, traz referência à cultura nordestina e amúsica do poeta e compositor Luiz Gonzaga.

A “Asa Branca” faz parte da linha Ecnokit S11 – reconhecida com o selo Fifa Quality Pro, a mais alta certificação que um modelo pode ter internacionalmente. É considerada a bola de alta performance mais sustentável do mundo, sendo, em parte, produzida a partir de garrafas pet. Cada bola fabricada, em média, tira do meio ambiente 4,5 garrafas descartadas. Mais de 60% da sua composição é oriunda de materiais sustentáveis e reciclados; além do pet, possui insumos provenientes da cana-de-açúcar.

Além de toda essa tecnologia, a ‘Asa Branca’ está em casa: afinal ela é feita em Itabuna, na Bahia, e traz em seu desenho algumas referências a região Nordeste, como: o sol, a taça da “Lampions League”, além da frase “Made In Nordeste”.

Entrando em sua fase semifinal, a Copa do Nordeste se consolida como um dos campeonatos mais vibrantes e populares do Brasil, trazendo a cultura, a paixão e a rivalidade regional à tona, fortalecendo o futebol nordestino.

Além da bola, os times da Copa do Nordeste apostam em uniformes de confecção própria (como é o caso de Bahia e CSA) e em marcas que resgatem essências de cada clube. A Volt Sport, patrocinadora de material esportivo do Vitória e do Fortaleza, preparou uniformes que aproximam os torcedores da história das equipes.

Para o time de Salvador, foi homenageado o uniforme usado em 1999, com uma faixa branca na horizontal que celebrava o aniversário de 450 anos da cidade de Salvador. Agora, destaca-se os 125 anos do Vitória. Já o Fortaleza lançou, para a disputa da Copa do Nordeste, o uniforme intitulado “Humor Cearense”, em homenagem aos humoristas da região.

“O nordestino é completamente apaixonado por futebol. A região conta com uma riqueza cultural impressionante e torcedores que promovem uma linda festa nas arquibancadas. Quase metade dos nossos clubes atuam no Nordeste, por isso, com os nossos uniformes, buscamos sempre trazer aspectos que remetam a alguma característica regional, para engrandecer os projetos. Resgatar essa identidade é importante principalmente para a disputa de um torneio tão característico quanto a Copa do Nordeste”, comenta Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt Sport.

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