Os estádios que viraram hospitais de campanha na luta contra o coronavírus
Com a paralisação das competições, arenas esportivas como o Pacaembu, que completou 80 anos nesta segunda, auxiliam os sistemas de saúde durante a pandemia
![Os estádios que viraram hospitais de campanha na luta contra o coronavírus](https://placar.com.br/wp-content/uploads/2021/09/000_1q86h8.jpg.jpg)
![Vista aérea do hospital de campanha montado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/gettyimages-1208436462-copy.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Hospital de campanha temporário criado para pacientes com coronavírus no estádio Pacaembu](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/000_1q86h8-1.jpg-1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Geradores do hospital de campanha improvisado montado no Estádio do Pacaembu para pacientes com coronavírus](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/gettyimages-1208433423.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Hospital de campanha criado para cuidar dos infectados com coronavírus no estádio do Maracanã, Rio de Janeiro](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/gettyimages-1208916770-1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Vista aérea do complexo do Maracanã, onde um hospital com capacidade para 900 leitos foi montado](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/gettyimages-1208907822.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Unidade de atendimento ao coronavírus no estádio Signal Iduna Park, em Dortmund, na Alemanha](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/gettyimages-1216607337-1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Unidade de atendimento ao coronavírus no estádio Signal Iduna Park, em Dortmund, na Alemanha](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/gettyimages-1216607937-1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![O complexo de tênis Billie Jean King, no Queens, em Nova York, com 470 leitos](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/billie_king-1.jpg?quality=70&strip=info&w=750)
![O complexo de tênis Billie Jean King, no Queens, em Nova York, com 470 leitos](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/5ddc8428.jpg?quality=70&strip=info&w=750)
![Millenium Stadium, do Cardiff City, também utilizado como espaço para abrigar um Hospital de Campanha durante a pandemia do coronavírus](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/gettyimages-1219933573-1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![O ginásio de basquete Aleksandar Nikolić Hall, na Sérvia](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/img_0818_1585828612-1.jpeg?quality=70&strip=info&w=920)
O Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, comemora nesta segunda-feira 27 os 80 anos de sua inauguração. O palco paulista da Copa do Mundo de 1950 presta hoje serviço a um propósito muito maior do que o de receber partidas de futebol. No gramado mítico, por onde passaram craques como Pelé, Romário e Neymar, agora pisam outros heróis: os médicos que atuam no hospital de campanha cujo propósito é atender pessoas contaminadas pelo coronavírus.
Com as principais competições paralisadas pela pandemia, os complexos esportivos e estádios se tornaram um local viável para a instalação dessas estruturas temporárias. No Brasil, o Maracanã também foi transformado em um hospital de campanha no Rio de Janeiro, que, assim como São Paulo, sofre severamente as consequências da Covid-19. O Rio tem 645 mortes e 7 111 casos confirmados, enquanto o estado paulista tem 20 715 casos de coronavírus e 1 700 óbitos.
Na Europa, alguns estádios também ajudam no atendimento de infectados, como o Signal Iduna Park, do Borussia Dortmund, da Alemanha. Estádios famosos, como o Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid, servem de centro de armazenamento para equipamentos médicos e suprimentos.
Clubes ingleses colocaram seus estádios à disposição do Serviço Nacional de Saúde (NHS). O Tottenham Hotspur Stadium promove a testagem de pessoas em Londres, enquanto o Etihad, do Manchester City, o Old Trafford, do Manchester United, e Wembley – todos com instalações à disposição – participaram de uma ação ligando as luzes dos estádios na cor azul, que representa a NHS.
Hospitais de campanha também foram construídos em ginásios e complexos de outros esportes. O Centro Nacional Billie Jean King, da federação americana de tênis, recebe anualmente o US Open, um dos quatro Grand Slams do circuito. Com o possível adiamento ou cancelamento do torneio, o complexo virou um grande hospital de campanha em Nova Iorque, epicentro da pandemia nos Estados Unidos – o estado soma 160 000 casos confirmados e 12 287 mortes.