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Clubes do Brasileirão acabam com regra que limitava troca de técnicos

Decisão foi tomada no Conselho Técnico de forma unânime; evento também definiu os cinco presidentes representantes do Campeonato Brasileiro

Após uma temporada em vigor, a regra que limitava troca de técnicos na Série A do Campeonato Brasileiro acabou. A decisão unânime foi tomada no Conselho Técnico realizado de forma online e conduzido por Ednaldo Rodrigues, presidente em exercício da CBF, na tarde da última quarta-feira, 2.

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Com a presença de todos os presidentes de clubes do Brasileirão e outros diretores de entidades esportivas, questões quanto a protocolo sanitário da Covid-19 e inscrição de atletas também foram pauta. Além disso, foi definido que Robinson de Castro, presidente do Ceará, Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo,Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG, e Walter Dal Zotto Jr., presidente do Juventude, serão os cinco representantes da Série A no Conselho Nacional de Clubes.

A decisão sobre os treinadores foi apoiada por todos os presentes no encontro e vista como “uma volta atrás”, porque a regra não acabou com a troca constante do comando técnico dos clubes, pela existência de uma brecha para o comum acordo, que não contava como uma demissão.

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“Acredito que a forma como tinha sido aprovada mascarava muitas questões, em especial sobre as demissões em comum acordo. Ou botava um limite ou liberava novamente, pois da forma como foi aprovada não fazia sentido. Por consenso resolveu liberar, que eu acho que foi uma atitude coerente e sem interferência na gestão de cada clube”, afirma Walter Dal Zotto, presidente do Juventude.

A norma criada em 2021 consistia em cada clube ter a limitação para demitir técnico uma vez no torneio. O treinador também só podia pedir para sair uma vez.

Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, concordou com o fim do controle de mudanças e afirmou que a regra sequer deveria ter sido aprovada na temporada passada: “A regra mostrou não surtir efeito e criou o comum acordo, que era algo questionável. Nós estamos num livre mercado, cada clube pode demitir ou contratar e precisa arcar com isso. Voltamos para onde nunca deveríamos ter saído.”

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