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Caso Daniel Alves: polícia achou restos de sêmen em banheiro, diz jornal

Material foi coletado no mesmo dia em que o jogador foi à boate, após relato da vítima, de acordo com o veículo espanhol El Mundo

Novas provas sobre o caso Daniel Alves foram reveladas nesta terça-feira, 24. A política catalã encontrou sêmen no banheiro em que ele teria cometido a agressão sexual contra uma mulher de 23 anos em uma boate, em Barcelona, no dia 31 de dezembro de 2022. A informação é do jornal espanhol El Mundo. O lateral brasileiro está preso preventivamente sem direito a fiança desde a última sexta-feira. 

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Segundo o periódico, a polícia catalã recolheu o material no banheiro no dia do crime, logo após a vítima relatar ter visto uma mancha branca no local. A polícia então teria conservado o material. 

Ainda segundo o jornal, os resultados dos exames realizados pela vítima seriam insuficientes para comparação e, por isso, o juizado responsável pela investigação pode solicitar a coleta de DNA de Daniel Alves.

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Na última segunda-feira, o lateral foi transferido de prisão em Barcelona e, de acordo com informações da rádio Cadena SER, teria pedido para dar novo depoimento à justiça. A princípio, ele havia negado qualquer tipo de abuso, afirmou que estava apenas dançando na boate e que nem sequer conhecia a mulher, em entrevista a uma emissora espanhola, dia 5 de janeiro deste ano. 

Depois, no primeiro depoimento à juíza, o jogador da seleção brasileira disse que estava no banheiro quando a mulher entrou, mas que não teve contato algum com ela. Por fim, o jogador, que é casado com a modelo espanhola Joana Sanz, admitiu a relação sexual. 

Nesta terça-feira, uma outra testemunha disse que foi apalpada por Daniel Alves na mesma boate onde teria acontecido o crime. O jornal La Vanguardia teve acesso a depoimentos de testemunhas à polícia – entre elas, uma amiga da vítima que também estava na boate Sutton, em Barcelona, e diz ter sido tocada pelo jogador sem seu consentimento. 

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A vítima já avisou que não aceitará qualquer tipo de indenização econômica por parte do jogador e que seu único objetivo é que se faça justiça, segundo fontes ouvidas pelo jornal catalão. 

As investigações seguem em andamento e podem levar a uma punição severa ao brasileiro. Desde 7 de outubro do ano passado, vigora na Espanha a Lei de Garantia da Liberdade Sexual, conhecida popularmente como lei do “só sim é sim”, e diz respeito ao que configura sexo consensual (atual versão defendida por Daniel Alves).

De acordo com o jornal Mundo Deportivo, o ex-jogador de Juventus, Barcelona, PSG e São Paulo, entre outros clubes, pode pegar de um a quatro anos de prisão caso seja condenado por agressão sexual; no entanto, em casos de estupro com violência, como acusa a mulher, a pena pode chegar a 12 anos de detenção.

A denúncia se assemelha ao caso do ex-atacante Robinho, que no no passado foi condenado de forma definitiva pela justiça italiana a nove anos de prisão pelo crime de violência sexual em grupo contra uma jovem albanesa, ocorrido em 22 de janeiro de 2013, em uma casa noturna de Milão. O ex-jogador segue vivendo em liberdade em Santos (SP), pois o Brasil não extradita seus cidadãos.

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