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Batalha judicial interrompe estreia da Portuguesa na série B

Oficial de justiça levou documento que mandou parar a partida entre Portuguesa e Joinville. Paulistas deixaram o campo e jogo foi suspenso

A batalha judicial para decidir os times para a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro afetou a primeira rodada da Série B. Um oficial de Justiça apareceu com uma ordem mandando interromper a partida entre Joinville e Portuguesa, na Arena Joinville.

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A alegação é que o time paulista descumpriu uma liminar da 3ª Vara Cível da Penha, em São Paulo, que recolou o clube de volta na Série A atendendo a pedido de um torcedor.

Ao tomar conhecimento do documento, a Portuguesa optou por sair de campo. O delegado da partida, Laudir Zermiani, entregou em contato com o departamento jurídico da CBF e recebeu orientação para dar prosseguimento à partida, argumentando que a confederação não havia sido notificada. O quarto árbitro foi ao vestiário dos paulistas para pedir a volta dos jogadores ao campo. Depois de aguardar por 30 minutos, o juiz suspendeu a partida.

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O jogo foi interrompido aos 17 minutos do primeiro tempo. “Há uma ordem para que a CBF não faça esse jogo, mas acabaram entendendo que a Portuguesa quer se beneficiar disso, causando uma situação inusitada e triste para o futebol brasileiro. Cabe ao Joinville ficar em campo, aguardando o adversário. Se não tiver adversário, o Joinville ganhou o jogo”, afirmou o Roberto Pugliesi, advogado do Joinville.

Mesmo com a liminar a seu favor na Justiça, a Portuguesa havia optado por disputar a partida desta sexta-feira para evitar punições da CBF. A Portuguesa enviou um pedido à CBF para que o jogo contra o Joinville fosse adiado, mas não obteve resposta.

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(Com GazetaPress)

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