Clarissa jogou o evento-teste da Rio-2016 e foi a única jogadora a ignorar o movimento dos clubes contra a Confederação Brasileira de Basquete (CBB)
A pivô Clarrisa, do Corinthians/Americana, única jogadora a ignorar o boicote à seleção brasileira feminina de basquete no evento-teste da Rio-2016, foi demitida nesta terça-feira ao se apresentar na sede do clube em Americana, no interior de São Paulo.
Como o evento-teste não foi realizado em uma data oficial considerada pela Federação Internacional de Basquetebol (Fiba), os clubes não tinham obrigação de liberar suas atletas para jogarem o torneio. Assim, como o Corinthians/Americana não dispensou a pivô para se apresentar à seleção, o clube argumenta que o motivo da dispensa de Clarissa é que ela faltou aos treinos durante duas semanas – mesmo período em que a atleta treinou e jogou com a seleção brasileira o evento-teste dos Jogos Olímpicos do Rio, que terminou no último domingo com o vice da equipe nacional diante da campeã Austrália.
A revolta de alguns clubes da Liga de Basquete Feminino (LBF) com a recente administração da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) fez com que os times optassem pelo boicote de suas atletas à seleção brasileira – cinco dos seis clubes que disputam o campeonato nacional aderiram ao boicote.
Como não pode defender outro time da Liga de Basquete Feminino (LBF), Clarissa corre o risco de ficar desempregada até abril, quando começam as atividades da principal liga de basquete feminino dos Estados Unidos, a WNBA. A agora ex-jogadora do Corinthians/Americana defendeu o Chicago Sky na temporada passada e o empresário dela, Fábio Jardine, diz que já está com novo contrato em mãos para ela voltar à equipe.
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(Com Estadão Conteúdo)