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Arrascaeta, Roger e Neymar são destaques da PLACAR de fevereiro

Edição do mês traz ainda uma reportagem especial, direto da Arábia Saudita, sobre como o controverso reino conseguiu atrair craques como CR7 e virar sede de Copa do Mundo

A edição de fevereiro de PLACAR chegou, com diversas atrações, como um perfil do novo camisa 10 rubro-negro Arrascaeta, uma entrevista exclusiva com Roger Machado, técnico do Inter, uma reportagem sobre a volta de Neymar ao Santos,  e um especial sobre o futebol na Arábia Saudita.

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A versão impressa de número 1520 já está disponível em nossa loja oficial no Mercado Livre e chega às bancas de todo o país a partir da próxima sexta, 14.

Gabriel Reis, o Paparazzo Rubro-Negro, comentarista do programa Placar Aberto, acompanhou a passagem do Flamengo pela FC Series nos Estados Unidos e traçou um perfil do uruguaio Arrascaeta, que recentemente assumiu a camisa 10 do clube carioca.

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Arrascaeta, o camisa 10 do Flamengo

Já o repórter Klaus Richmond viajou a Porto Alegre para ouvir e colocar no papel as ideias do técnico Roger Machado, a “mente brilhante” por trás do sucesso do Internacional. Na entrevista, o treinador colorado contou como lida com a rivalidade com o Grêmio (pelo qual fez história como atleta) e detalhou alguns dos métodos “fora da caixa” que usa em seus treinamentos. Roger não escondeu seus dois maiores objetivos profissionais: tirar o Inter de uma incômoda seca de títulos e, no futuro, chegar à seleção brasileira.

No papo, o técnico que passou a ter mais cuidado ao falar sobre racismo, para não ficar estigmatizado. “Tudo anda junto, porque faz parte da minha história, da minha ancestralidade e da forma como entendo esse jogo. O que passei a medir mais são esses momentos de exposição. Para que o ambiente não acabe me rotulando, como alguns momentos aconteceram dizendo que eu poderia estar mais interessado nas causas e menos no futebol. Das minhas lutas eu não abro mão, porque elas estão no cerne da minha individualidade. Porém o meu palco é o futebol. Então, na verdade, é um cuidado maior, somente isso.”

Roger Machado, técnico do Inter, na Placar de fevereiro

Residente em Santos, Klaus Richmond produziu uma reportagem sobre o aclamado retorno de Neymar ao Peixe, com bastidores da apresentação na Vila Belmiro e detalhes sobre o plano do astro para voltar a brilhar, sobretudo na Copa do Mundo de 2026.

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A edição 1520 traz outras reportagens especiais produzidas in loco. O repórter Enrico Benevenutti e o fotógrafo Alexandre Battibugli foram até Riade e Jeddah, a convite da liga saudita, para mostrar como o processo de abertura do controverso reino foi capaz de atrair estrelas do calibre de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, e de transformar a Arábia Saudita em sede da Copa do Mundo de 2034.

O repórter André Avelar também carimbou o passaporte nesta edição com uma viagem a Turim, na Itália, onde acompanhou a disputa da Copa do Mundo da Kings League, vencida pelo Brasil do astro Kelvin Oliveira, e também passou uma tarde com Hernanes, o Profeta. O ex-jogador do São Paulo mantém a “polivalência” que o caracterizou nos tempos de atleta profissional e hoje possui uma vinícola e um restaurante na região do Piemonte, além de bater uma bola na várzea italiana, em jogos da sétima divisão nacional.

A revista do mês traz ainda um perfil do técnico iraniano Koosha Delshad, que teve de driblar a xenofobia para se recolocar no mercado, e um especial sobre o futebol na Ucrânia em meio à guerra com a Rússia.

O colunista Rodolfo Rodrigues levantou os recordes que podem ser batidos em 2025 e os repórteres Guilherme Azevedo e Heloisa Vasilian apresentaram as revelações da Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano.

Na seção Prorrogação, o leitor encontra um capítulo da biografia de Adriano Imperador, uma resenha do documentário Placar, a Revista Militante, e o Time dos Sonhos do comentarista Caio Ribeiro. A coluna do mês, sobre o retorno de Neymar, é assinada por Felipe Motta, jornalista dos canais ESPN. Confira, abaixo, a carta ao leitor desta edição:

ENTRETENIMENTO GARANTIDO

Capas com Neymar

A redação já se encaminhava para o fechamento desta edição quando a bombástica notícia partiu de Riade rumo ao coração dos santistas. Neymar Júnior obteve acordo junto ao Al-Hilal e acertou seu retorno ao clube que o projetou, numa das mais comentadas transações da história do Brasil. Como sabemos desde sua estreia como profissional em 2009, tudo que envolve a carreira (e a vida) do craque, segue um roteiro hiperbólico. Naturalmente, a volta do eterno menino da Vila Belmiro é um dos temas abordados na revista que você tem em mãos, e já é fácil prever que novas polêmicas virão.

Neymar protagonizou, com os mais variados penteados, dezenas de capas de PLACAR. A mais controversa foi a edição de outubro de 2012, em que o atacante de corte moicano aparecia crucificado em ilustração que gerou protestos de associações religiosas. “O melhor jogador brasileiro, estigmatizado pelo rótulo de cai-cai, enfrenta um linchamento hipócrita e demagógico em um esporte que estimula a vitória a qualquer preço”, dizia trecho do texto assinado por Breiller Pires.
Em recente visita à Editora Score, o ex-diretor de redação Sergio Xavier Filho defendeu a escolha da época. “O termo crucificação extrapolou o religioso, é o ato de ‘pegar alguém para Cristo’, no sentido de agressividade, de escolher um vilão”, explicou, em papo disponível na PLACAR TV. Dez anos depois, às vésperas da Copa do Mundo de 2022, a revista usou fórmula semelhante, ao apresentar o craque atingido por flechas tal qual São Sebastião, mártir cristão eternizado em pintura de Sandro Botticelli. Tratava-se de uma releitura da capa da revista Squire de 1968, em que o maior dos pugilistas, Muhammad Ali, aparecia alvejado.

Perto de completar 55 anos, PLACAR tem em seu DNA a defesa do talento. Amamos os craques, sejam eles boas-praças como Zico ou Messi, ou rebeldes como Maradona, Romário… e Neymar. Ele é marrento, cai-cai, se lesiona muito e não se cansa de tomar decisões equivocadas, é verdade. Mas como joga bola! Em alguns casos, a revista se excedeu, como quando cravou um “Te cuida, Messi”, apostando que o brasileiro poderia superar o argentino, ou quando elegeu Neymar como o maior jogador do país pós-Pelé. Ainda que caiba discussão sobre qualidade técnica, a falta de uma Copa no currículo encerra o debate – ao menos por ora.

O astro de 33 anos decidiu retornar à Baixada Santista com o objetivo de recuperar a forma física – e, de quebra, receber o carinho da torcida que mais o amou – para chegar na ponta dos cascos ao Mundial de 2026. Os problemas físicos desautorizam maior otimismo, mas seguimos com fé. A única certeza agora é que Neymar arrastará uma multidão de fãs (e haters) e dará o que falar em sua estadia de ao menos seis meses na terra natal.

Choque cultural: Benevenutti entre torcedores do Al-Nassr - Alexandre Battibugli/PLACAR
Choque cultural: Benevenutti entre torcedores do Al-Nassr – Alexandre Battibugli/PLACAR

Da mesma Arábia Saudita que não sentirá saudades de Neymar vem a eportagem especial desta edição. O repórter Enrico Benevenutti e o fotógrafo Alexandre Battibugli viajaram a Jeddah e Riade para entender como o país conseguiu atrair estrelas do calibre de Cristiano Ronaldo e se tornar sede da Copa de 2034. “É uma quebra de paradigma. Para além de todos os problemas e graves denúncias, a visível abertura do país ilumina uma cultura rica e apaixonada por futebol, que mistura tradição e modernidade. Há vida no deserto”, diz Benevenutti, que também assina outra saborosa matéria com contornos geopolíticos, sobre o futebol na Ucrânia em meio à guerra com a Rússia.

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ERRATA:
PLACAR abriu 2025 com a aguardada edição Meu Time dos Sonhos, na qual um júri de 260 personalidades apontou a equipe ideal dos 12 grandes clubes do país. Entre os milhares de dados compilados, não foi possível evitar alguns erros, seja de informação, contagem dos votos ou digitação – felizmente, nada que tenha alterado a seleção final. Pedimos desculpas aos leitores e aos jurados afetados. As correções estão em nosso site: https://placar.com.br/placar/errata-time-dos-sonhos/

Capa da PLACAR de fevereiro, edição 1520
Capa da PLACAR de fevereiro, edição 1520
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