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Jogos de Tóquio são abertos com dignidade e elegância que a pandemia exige

Voo de origamis, globo formado por drones e mensagens de solidariedade às vítimas da Covid-19 marcaram a cerimônia sem torcida no Estádio Olímpico

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 foram oficialmente inaugurados nesta sexta-feira, 23, com a realização de uma atípica e emocionante cerimônia de abertura no Estádio Olímpico da capital japonesa. Pela primeira vez na história, a festa do esporte não contou com a presença de torcedores, em razão da pandemia do novo coronavírus, a tragédia que adiou a Olimpíada em um ano e foi, naturalmente, o pano de fundo do evento. Um verdadeiro show de tecnologia e criatividade, marcas da cultura oriental, no entanto, deu a graça e elegância que a ocasião pedia.

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Se do lado de fora um pequeno grupo de japoneses protestava contra a realização dos Jogos, no grande palco atletas e dirigentes tentavam passar alegria e mensagens de solidariedade. “Este é um momento de esperança, ainda que bem diferente do que imaginávamos”, discursou Thomas Bach, o presidente do Comitê Olímpico Internacional. “O esporte tem o poder de unificar, passar uma imagem de paz e resiliência, e nos dá esperança de seguir nossa jornada juntos.” O espírito olímpico foi celebrado com entusiasmo, claro, mas sempre em tom de respeito e luto.

A cerimônia teve início com diversas menções à pandemia. Artistas subiram em esteiras e utilizaram aparelhos de academia para homenagear os atletas que tiveram de redobrar o esforço e, por vezes, treinar em suas próprias casas para alcançar o sonho olímpico. Em seguida, foi respeitado um minuto de silêncio às vítimas da Covid-19 e de outras catástrofes naturais, como terremotos, tsunamis e acidentes nucleares que abalaram o Japão nos últimos anos. Bombeiros voluntários e profissionais da linha de frente da saúde foram representados no palco. O objetivo era claro: mostrar a imagem de um Japão resiliente, unido, e pronto para superar mais uma crise.

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Veio então o momento de maior euforia: o desfile dos atletas, ao som de conhecidas canções de videogame. O Brasil foi representado apenas pelos porta-bandeiras Bruno Rezende, campeão olímpico de vôlei, e pela judoca Ketleyn Quadros, do judô, medalhista de bronze em Pequim-2008, que entraram no estádio sambando. Outras nações optaram por levar grupos maiores e ao menos duas delas, Tajiquistão e Quirguistão, descumpriram o item mais básico dos protocolos sanitários, o uso de máscara. A entrada da delegação de refugiados e também da equipe russa, que não pôde utilizar sua própria bandeira, em punição a um escândalo de doping também foram destaque.

Terminada a passeata dos atletas e o discurso das autoridades, incluindo do Imperador Naruhito, teve início o show de luzes e criatividade oriental. Um enorme globo terrestre formado por 2.000 drones decolou pelo estádio, num verdadeiro balé tecnológico que entrará para a história das cerimônias de abertura. As tradicionais pombas da paz deram lugar a aves feitas de origamis, a dobradura de papel japonesa, e um artista especializado em mímica roubou a cena ao representar os pictogramas das 50 modalidades com extrema precisão.

Por fim, o acender da tocha olímpica, que passou pelas mãos de veteranos atletas, profissionais da saúde e crianças de Fukushima até chegar à tenista japonesa Naomi Osaka, resumiram bem o que foi a cerimônia desta sexta-feira: uma singela homenagem às vítimas de tantas tragédias, sempre com uma mensagem de esperança. Os Jogos já começaram e até o dia 8 de agosto, mesmo sem a presença de público, e com a Covid-19 ainda assombrando o Japão, os melhores atletas do mundo vão em busca de medalhas que encherão seus compatriotas de orgulho.

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Acompanhe, abaixo, como foi a cerimônia de abertura:

12h – Fim da cerimônia

A pira está acesa e os Jogos Olímpicos estão oficialmente abertos.

11h46 – Naomi Osaka acende a pira olímpica

Coube à tenista japonesa Naomi Osaka, número 2 do ranking da ATP e atual campeã do Aberto da Austrália e do US Open, acender a chama olímpica. Filha de mãe japonesa e pai haitiano, a atleta de 23 anos foi ainda criança para os Estados Unidos, mas optou por defender a nação de nascimento. Osaka é uma das atletas mais ativas em pautas sociais e venceu o último US Open usando máscaras em protesto contra a violência policial nos Estados Unidos.

https://veja.abril.com.br/esporte/apesar-de-flexibilizacao-coi-reafirma-que-podio-nao-e-lugar-de-politica/
Naomi Osaka com a tocha olímpica Jeff Pachoud/AFP

11h37 – A tocha olímpica está no estádio

Atletas, ex-atletas, profissionais da saúde e crianças de cidades atingidas por desastres naturais, como Fukushima, participaram do revezamento da tocha.

11h20 – Origamis e ‘pictograma humano’

A organização cumpriu a promessa de dar uma “cara bem japonesa” à cerimônia. O tradicional voo de pombas da paz foi substituída por aves feitas de origamis, a tradicional dobradura de papel nipônica.

Em seguida, um ator especializado em mímicas reproduziu, com extrema graça e criatividade, os pictogramas das 50 modalidades olímpicas.

 

11h10 – Estão abertos os Jogos de Tóquio

Em seu longo discurso, Thomas Bach,  ressaltou o esforço dos atletas e da organização para realizar a Olimpíada adiada em um ano, em meio a uma pandemia, e enviou um recado aos competidores. “ Bilhões de pessoas de todo o mundo ficarão grudadas em suas telas, enviando seu entusiasmo, sua energia e torcendo por vocês. Nossa comunidade olímpica aprendeu que podemos enfrentar os nossos muitos grandes desafios apenas se estivermos juntos. A lição que aprendemos é: precisamos de mais solidariedade dentro da sociedade. Solidariedade significa mais do que respeito ou não discriminação. Solidariedade é ajudar”, dissse. Em seguida, o Imperador Naruhito declarou abertos os 32º Jogos Olímpicos de Verão.

President of the International Olympic Committee (IOC) Thomas Bach (L) salutes Japan's Emperor Naruhito (R) as they attend the opening ceremony of the Tokyo 2020 Olympic Games, at the Olympic Stadium, in Tokyo, on July 23, 2021. (Photo by Martin BUREAU / AFP)
Thomas Bach saúda o Imperador Naruhito Martin BUREAU/AFP

10h55 – Hora do discurso

A Presidente do Comitê Olímpico do Japão, Seiko Hashimoto, e o Presidente do COI, Thomas Bach, sobem ao palco para falar sobre os valores olímpicos que os Jogos de Tóquio pretendem passar. “Hoje é um momento de esperança, bem diferente do que imaginamos (…) O esporte tem o poder de unificar, passar uma imagem de paz e resiliência, e nos dá esperança de seguir nossa jornada juntos”, discursou Bach.

10 h45 – Drones e ‘Imagine’

Não poderia faltar um show de tecnologia na Olimpíada de Japão. Um globo terrestre formado por drones levantou voo sobre o Estádio Olímpico de Tóquio. Em seguida, cantores famosos de diversos países entoaram os versos da canção ‘Imagine”, de John Lennon, no telão.

10h35 – Termina o desfile dos países

10h30 – Japão fecha o desfile das delegações

Mantendo a tradição, a equipe anfitriã é a última a participar do desfile na abertura da Olimpíada.

10h20 – A potência olímpica

Os Estados Unidos são os líderes absolutos no ranking de medalhas histórico, desde Atenas-1986 até a Rio-2016, com 2520 medalhas (o Brasil tem 129). Em Tóquio, eles chegam com a maior delegação, formada por mais de 600 atletas. Na cerimônia de abertura, o país teve como porta-bandeiras a estrela do basquete Sue Bird e o jogador de beisebol Eddy Álvarez.

10h05 –  Brasil no desfile!

Bruno Rezende, campeão do vôlei em 2016, e Ketleyn Quadros, do judô, medalhista de bronze em Pequim-2008, entraram sambando no Estádio Olímpico de Tóquio como os porta-bandeiras do Brasil. 


10h – A volta do ‘besuntado de Tonga’

Pita Nikolas Taufatofua, que ganhou fama mundial desde a abertura das Olimpíadas do Rio, em 2016, como o “Besuntado de Tonga” voltou a marcar presença como porta-bandeira do reino polinésio. Ele manteve o visual que o tornou conhecido, sem camisa e com óleos sobre o corpo, com a diferença de que estava de máscara, cumprindo os protocolos sanitários.

9h48 – Mau exemplo

As delegações do Tajiquistão e do Quirguistão entraram sem máscara para o desfile.

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9h47 – Nova ordem alfabética

O Brasil costuma ser um dos primeiros países a entrar no desfile mas, desta vez, a ordem dos países segue o alfabeto japonês, no qual as vogais vêm antes das consoantes. Por isso, o Brasil, representado por Bruno Rezende, do vôlei, e Ketleyn Quadros, do judô, será o 151º a entrar no Estádio Olímpico.


9h35 – A delegação russa sem bandeira

Banida por dois anos de competições internacionais em razão de um escândalo de doping, a Rússia competirá em Tóquio sob o acrônimo “ROC”, que significa Comitê Olímpico Russo. A bandeira e o hino do país estão vetados dos Jogos. 

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Sofya Velikaya e Maxim Mikhaylov levaram a bandeira olímpica Odd ANDERSEN/AFP

9h25 – Futuros anfitriões

A delegação da Austrália entra para o desfile. Nesta semana, a cidade de Brisbane foi escolhida como sede da Olimpíada de 2030, sucedendo Paris-2024 e Los Angeles 2026. Será a terceira vez que a Austrália sediará o evento, depois de Melbourne-1956 e Sidney-2000.

 


9h15 – A delegação dos refugiados

Pela segunda vez, os Jogos Olímpicos terão uma equipe de refugiados. Em Tóquio, serão 29 atletas de 10 países. Serão nove participantes que nasceram na Síria que atravessa uma crise humanitária na esteira de uma guerra civil.

9h10 – Estrelas na área

A nadadora americana Katie Ledecky, uma das principais atrações dos Jogos, posou com o astro do basquete Kevin Durant pouco antes da festa. Estados Unidos ainda não entraram no desfile.

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9h – Festa das delegações

Ao contrário do Brasil, que mandou apenas dois atletas ao desfile (Bruno Rezende, levantador campeão olímpico no vôlei masculino na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, e Ketleyn Quadros), algumas nações enviaram um grupo grande de representantes. Um dos maiores e mais animados desfiles foi o da Argentina.

Delegação da Argentina durante desfile na cerimônia de abertura -
Delegação da Argentina durante desfile na cerimônia de abertura – Martin Bureau/AFP


8h45 – Começa o desfile

Os atletas começam a entrar no gramado, sempre com um homem e uma mulher como porta-bandeiras. Algumas delegações vêm em maior número. Como manda a tradição, a Grécia, nação mãe dos Jogos Olímpicos, é a primeira a entrar. Em seguida, é respeitada a ordem alfabética, mas com uma mudança: seguindo o alfabeto japonês, o que levou o Brasil para o fim da fila.

8h40 – Os Jogos Sustentáveis

Olimpíada de Tóquio passa mensagens de igualdade de gênero e preservação ao meio ambiente. Os anéis olímpicos formados no centro do palco foram feitos com madeiras devastadas de árvores plantadas da última vez em que o evento ocorreu na capital japonesa, em 1964.

8h35 – Autoridades no estádio

Sem a presença de torcida, a cerimônia é acompanhada por jornalistas e algumas poucas autoridades. O imperador japonês Naruhito e o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, estão lado a lado. A dupla fará um discurso de abertura dos Jogos.

O imperador japonês Naruhito e o presidente do COI Thomas Bach entraram no estádio. Os dois vão fazer discursos para a a abertura dos Jogos. Estão entrando as bandeiras do Japão e Olímpica para serem hasteadas.
Bach e o Imperador Naruhito no Estádio Olímpico de Tóquio Odd Andersen/AFP

8h20 – Homenagens aos que partiram

Cerimônia começa em tom de luto, rememorando não apenas a pandemia do novo coronavírus mas outras catástrofes naturais, como terremotos, tsunamis e acidentes nucleares que abalaram o Japão nos últimos anos. Um minuto de silêncio pelas vítimas é respeitado. Bombeiros voluntários, uma tradição no país, e profissionais da linha de frente da saúde são representados no palco. Há também menção aos atletas de Israel mortos em um ataque terrorista nos Jogos de Munique-1972 (relembre a tragédia no blog #TBT Olímpico).

8h05 – Covid-19 é protagonista

Imagens no telão retratam os efeitos do novo coronavírus em todo o mundo e como a pandemia atrapalhou a preparação de todos os atletas olímpicos. No gramado do Estádio Olímpico, atores encenam os competidores treinando em casa. Cerimônia passa mensagem de superação.

Em VEJA: Nunca foi tão difícil para os atletas se preparar para uma Olimpíada

Atores simularam a preparação em casa dos atletas olímpicos
Atores simularam a preparação em casa dos atletas olímpicos Hanna Mckay/AFP

8h – Começa a abertura dos Jogos Olímpicos


7h55 – Os representantes do Time Brasil

Bruninho Rezende, levantador campeão olímpico no vôlei masculino na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, e Ketleyn Quadros, judoca medalha de bronze nos Jogos de 2008, em Pequim, serão os porta-bandeiras e únicos atletas do Time Brasil na cerimônia de abertura.


7h50 – Falta pouco

A cerimônia de abertura começa daqui dez minutos


7h45 – A porta-bandeira americana

LAS VEGAS, NEVADA - JULY 16: Sue Bird #6 of the United States passes against the Australia Opals during an exhibition game at Michelob ULTRA Arena ahead of the Tokyo Olympic Games on July 16, 2021 in Las Vegas, Nevada. Australia defeated the United States 70-67. Ethan Miller/Getty Images/AFP (Photo by Ethan Miller / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Sue Bird busca quinta medalha de ouro Ethan Miller/AFP

Cada nação terá dois porta-bandeiras na reduzida cerimônia de abertura. Principal potência dos Jogos, os Estados Unidos concederam a honraria ao jogador de beisebol Eddy Álvarez e à estrela do basquete, Sue Bird, que está prestes a incluir mais um título em seu vasto currículo. Aos 40 anos e convocada para sua quinta Olimpíada, ela vai liderar a seleção americana feminina, que aterrissa em Tóquio com uma invencibilidade de 49 partidas olímpicas. Presença garantida na equipe desde 2002, Sue é tetracampeã mundial, quatro vezes medalhista de ouro em Olimpíadas e poderá se tornar, ao lado da companheira de equipe, Diana Taurasi, a primeira esportista, entre homens e mulheres, a conquistar cinco ouros em esportes coletivos olímpicos. Bird é casada com outra atração do evento, Megan Rapinoe, da seleção americana de futebol.

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7h40 – Polêmicas em série

Kentaro Kobayashi
Kentaro Kobayashi Instagram/Reprodução

O sentimento do Comitê Organizador dos Jogos ao final da cerimônia certamente será de alívio. Não bastasse o drama de por em pé um megaevento em meio a uma pandemia, Tóquio teve de lidar com uma inacreditável série de escândalos. A direção da festa foi o maior foco de tensões. O ator japonês Mansai Nomura, primeiro designado para o cargo, desistiu depois que a Covid-19 mudou todos os planos. O publicitário japonês Hiroshi Sazaki assumiu seu lugar, mas acabou demitido em março por fazer uma piada gordofóbica contra uma famosa comediante local. Antes, em fevereiro, o ex-primeiro-ministro Yoshiro Mori também teve de se demitir após fazer comentários sexistas. Em seguida, uma nova bola fora: o músico japonês músico Keigo Oyamada, conhecido como Cornelius, responsável pela música tema dos Jogos, pediu para deixar as cerimônias de abertura e encerramento após o vazamento de vídeos em que ele admitia praticar bullying contra deficientes físicos nos tempos de colégio. Já nesta quinta-feira, o diretor artístico da abertura, Kentaro Kobayashi, foi demitido na véspera da cerimônia, em resposta ao aparecimento de um vídeo antigo em que o profissional faz piadas sobre o Holocausto, o genocídio de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Todo este contexto contribuiu para que até mesmo alguns patrocinadores do evento, como a Toyota, decidissem abrissem mão de realizar ações durante a cerimônia.

7h25: GALERIA: Relembre cerimônias de aberturas históricas

7h20 – Desfile especial do Time Brasil

Será uma abertura esvaziada, seguindo os protocolos sanitários, e o Brasil terá apenas dois atletas na festa, Bruno Rezende, do vôlei, e Ketleyn Quadros, do judô. No entanto, horas antes do evento, os porta-bandeiras “ensaiaram” sua participação no desfile junto com vários colegas de Time Brasil que terão de acompanhar tudo pela TV na Vila Olímpica.

7h10 – Agenda Olímpica

Douglas comemorando com Maurício Souza da seleção brasileira de vôlei -
Douglas comemorando com Maurício Souza da seleção brasileira de vôlei – Reprodução/Instagram

Além da cerimônia de abertura, única atividade na parte da manhã, a noite olímpica desta sexta-feira no Brasil será agitada, com a estreia do handebol, e também do vôlei de praia e do vôlei de quadra, duas das principais esperanças do Brasil nos Jogos.

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7h – Esperança de recorde

Olimpíadas Tóquio
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O Time Brasil inicia os Jogos de Tóquio otimista. Apesar de todos os inconvenientes causados pela Covid-19, como o cancelamento de campeonatos e entraves para treinar — além de os investimentos no esporte terem caído após os Jogos do Rio —, o país chega com chances reais de alcançar seu melhor desempenho em todos os tempos.

Há cinco anos, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) não escondia o objetivo de integrar o grupo dos dez mais premiados. Bateu na trave e agora adota tom cauteloso, ainda que a meta seja a mesma. O novo programa olímpico detém alguns trunfos. As modalidades estreantes, skate e surfe, têm brasileiros entre os candidatos mais fortes. Também há esperanças no atletismo, na natação, além das modalidades em que o Brasil costuma sempre se dar bem, como vôlei, judô e futebol. Leia mais na matéria em VEJA desta semana.

 

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