Alan Patrick sobre rivalidade: ‘Grenal é o maior clássico do mundo’
À PLACAR, meia do Inter apontou o duelo do Sul do país como o maior que já viu, superando os de SP, RJ e Ucrânia: 'é algo diferente'
O meia-campista Alan Patrick, do Internacional, já jogou grandes clássicos em São Paulo, no Rio de Janeiro e até no futebol ucraniano, entre Shakhtar Donetsk e Dínamo de Kiev. Em entrevista à PLACAR de fevereiro, o camisa 10 colorado assegurou: pela rivalidade, o Grenal é o maior clássico do país e do mundo.
“Eu tive [a oportunidade] de jogar muitos clássicos. Em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Ucrânia pude vivenciá-los. Eu sou de São Paulo, às vezes a gente está lá com os nossos, aí eu acabo comentando que o Grenal é realmente é diferente. É um campeonato à parte todo jogo, independente da competição, de que está sendo disputado… é algo diferente dentro do que pude vivenciar”, iniciou dizendo.
“Tenho certeza que é o maior clássico do Brasil. E do mundo, né? Se a gente for puxar aí, historicamente, com certeza o Grenal vai estar entre os maiores clássicos do mundo porque divide um estado, a cidade… na semana só se fala em Grenal. É muito interessante isso porque o torcedor aqui, os gaúchos, também respiram futebol. Então isso potencializa ainda mais todo esse fanatismo, toda essa essa rivalidade. E a história que tem o Grenal. Sem dúvida nenhuma é o clássico de maior rivalidade, né?”, completou.
EXCLUSIVO: Alan Patrick, um dez em extinção, quer chegar à seleção
Formado no Santos, Alan Patrick jogou pelo clube paulista entre 2009 e 2011 diante de Corinthians, Palmeiras e São Paulo. Na passagem pelo Flamengo, entre 2015 e 2016, atuou diante de Botafogo, Fluminense e Vasco, além de inúmeras partes diante do Dínamo de Kiev na passagem de sete anos pela Ucrânia.
Na última temporada, depois de duas derrotas para o Grêmio – 2 a 1 no Gauchão e 3 a 1 pela sétima rodada do Brasileirão -, ele liderou a equipe no Grenal de maior peso na temporada, quatro dias após o time sofrer a eliminação para o Fluminense na semifinal da Libertadores.
“A equipe mostrou muita maturidade assim e força na reação que teve. Ficamos orgulhosos do grupo, do time porque foi uma porrada muito grande durante o nosso percurso. Estávamos muito perto [da final da Libertadores]”, explicou.
Maduro e à vontade no Internacional, o camisa 10 falou à PLACAR sobre o ano de 2023, visto por ele como a melhor temporada da carreira (a edição pode ser adquirida na loja do Mercado Livre).
No papo, ele também aborda o estilo de jogo hoje raro futebol brasileiro, a decisão de permanecer no clube gaúcho, o amadurecimento mais tardio, o polêmico aprendizado na passagem pelo Flamengo, o sonho de chegar à seleção com Dorival Júnior e muito mais.
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