A Segunda Copa Mundial (1939-1945)
Sexta-feira vamos assistir a um jogo emocionante na Copa, o clássico França e Alemanha. E não é a primeira vez que as duas potências do futebol se enfrentam. Na Segunda Copa Mundial, a Alemanha passou por cima da França e só o zagueirão De Gaulle mostrou alguma resistência. Resistência Francesa, é claro! Les bleus amarelam […]
Sexta-feira vamos assistir a um jogo emocionante na Copa, o clássico França e Alemanha. E não é a primeira vez que as duas potências do futebol se enfrentam. Na Segunda Copa Mundial, a Alemanha passou por cima da França e só o zagueirão De Gaulle mostrou alguma resistência. Resistência Francesa, é claro! Les bleus amarelam diante do escrete nazista, que atacou com Panzer, Wermacht, Ribbentrop e Von Braun, além do volante Volkswagen.
Esse sangrento campeonato mundial só não foi para a prorrogação porque acabou nos 45. Do segundo tempo. A partida final foi entre a seleção dos EUA (que, ao contrário desta Copa, não tinha sido eliminada) e o time japonês. E, mesmo assim, só terminou quando o ataque americano mandou uma bomba que fez tremer as redes do goleiro Hiroito, o Imperador, na Arena Hiroshima.
Eu cobri essa Copa ao lado de Rubem Braga, Joel Silveira e João Saldanha. O Saldanha, na verdade, não foi, mas mentiu pra todo mundo dizendo que tinha ido. Quem também participou dessa cobertura histórica foram o Juca Kfouri e o Tostão, que ainda não tinham nascido.
Comunista de carteirinha, João Saldanha tinha sido técnico do Dínamo de Moscou, além de introduzir o futebol na China por ordem de Mao Tsé Tung Jr., o Neymao. Segundo o comentário de João Saldanha, as seleções aliadas só chegaram à vitória por causa de Stalin, técnico da seleção soviética. O “professor” Stalin governou com mão de ferro o escrete vermelhinho. Seguindo o exemplo do técnico alemão, Adolf Hitler, Stalin implantou a concentração no futebol russo. Antes, durante e depois dos jogos.
Neste 4 de julho, mais uma página da História do Futebol será escrita com sangue, suor e lágrimas. O Brasil enfrenta a Colômbia que, mesmo desfalcada do seu crack Pablo Escobar, tem o jogador Quadrado, o único careta da equipe. A Colômbia deposita suas esperanças no jovem James Rodríguez, o artilheiro da Copa. Já o Brasil também tem o seu Rodrigues, o Nelson, o escritor mais citado do Mundial. O craque Nelson Rodrigues, que só jogava pela direita, já atingiu a marca invejável de 1 milhão de citações, ultrapassando Pelé, Maradona, Ronaldo Fenômeno e Paulo Coelho.
Agamenon Mendes Pedreira é o Churchill do jornalismo brasileiro