Na mesma linha de figuras como Raphinha e Jurgen Klopp, o grupo divulgou um comunicado com críticas à competição
O sindicato francês de jogadores profissionais (UNFP) criticou duramente o Mundial de Clubes, por expor os atletas ao que chamou de “massacre” de uma temporada sobrecarregada. No último domingo, 29, o comunicado acusou a Fifa de despotismo e seu presidente de pensar apenas em dinheiro.
Em comunicado, a UNFP denunciou a postura da entidade máxima do futebol na definição dos calendários internacionais, sem consultar seus parceiros. Além disso , acusa o presidente Gianni Infantino de estar desconectado dos interesses dos jogadores.
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“O seu Mundial de clubes prova, até ao absurdo, que é urgente parar este jogo de massacre. Ele [Gianni Infantino] despreza a saúde física e mental dos jogadores por uns dólares a mais”, protesta.
A entidade também protesta contra a violação das “convenções coletivas de trabalho”. Como exemplo, o sindicato cita que, enquanto algumas equipes francesas já iniciaram a pré-temporada, o Paris Saint-Germain, atual campeão europeu, ainda disputa o Mundial de Clubes, sendo que o Campeonato Francês começa em meados de agosto.
O novo formato do torneio, que agora reúne 32 clubes e será realizado a cada quatro anos, na temporada anterior à Copa do Mundo de seleções e em anos distintos da Euro e da Copa América. Assim, a UNFP afirma ainda que protesta há anos contra o aumento drástico da carga de jogos e contra os efeitos prejudiciais do calendário.
O grupo seguiu a linha de figuras do esporte, que detonaram a organização do Mundial. Apenas nos últimos dias, o jogador Raphinha, do Barcelona, e Jurgen Klopp, diretor global de futebol do grupo Red Bull, levantaram voz contra o torneio.