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Zagueiro diz que recebeu 400 ameaças de morte após expulsão do Liverpool

Joachim Andersen, do Crystal Palace, denunciou manifestações de ódio de torcedores após lance que culminou no cartão vermelho de Darwin Núñez

Depois de protagonizar a discussão que causou a expulsão do atacante uruguaio Darwin Núñez, principal contratação do Liverpool na atual temporada, o zagueiro dinamarquês Joachim Andersen, do Crystal Palace, relatou ter recebido centenas de ameaças de morte por torcedores nas últimas horas.

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O jogador de 26 anos publicou em suas redes sociais trechos de mensagens ofensivas direcionadas a ele e a sua família. As equipes empataram por 1 a 1 na última segunda-feira, 15, em confronto pela segunda rodada do Campeonato Inglês,

Na publicação nos stories do Instagram, Anderson inicia relatando o caso e contando ter recebido 400 mensagens diretas, todas com ameaças e conteúdos ofensivos. Ele reproduz algumas delas em sequência e pede por ações da Premier League.

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A liga, que conta com um fórum para a denúncia de abusos, espera que o Crystal Palace ofereça suporte ao atleta, segundo o jornal inglês The Athletic.

https://twitter.com/tpalacebrasil/status/1559503482398310400?s=21&t=THTm4BOnLW18VFyvnFrlWg

A expulsão de Darwin Núñez aconteceu aos 12 minutos do segundo tempo. O time de Jürgen Klopp perdia por 1 a 0 e, após discutir com o defensor, ele acertou uma cabeçada no adversário. Na internet, o lance foi comparado ao protagonizado por Zidane diante de Materazzi, na final da Copa do Mundo de 2006.

Darwin Núñez foi expulso na terceira partida pelo Liverpool -
Núñez deixando o campo após a expulsão –

Em entrevista ao Viaplay, o zagueiro contou sobre a reação do adversário: “fiquei bem perto durante todo o jogo. Eu irritei e fui muito bem contra ele. Acho que foi por isso que ele ficou bravo”, disse na ocasião.

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“Por isso, ele me deu uma cabeçada durante um cruzamento e eu disse que ele não deveria fazer isso. Eu fiquei bravo. Então ele me agrediu de novo, o que, pra mim, é realmente estúpido. Cartão vermelho claro”, completou Andersen.

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