O Lyon teve o recurso aceito e não será mais rebaixado à segunda divisão do Campeonato Francês. Em audiência de decisão da Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), o clube acabou absolvido da punição pelo não cumprimento de garantias para a quitação de mais de 100 milhões de euros em dívidas. Sendo assim, disputará novamente a Ligue 1 na próxima temporada, além da Liga Europa, torneio que assegurou vaga pela sexta colocação no competição nacional.
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“O Olympique Lyonnais saúda a decisão, tomada hoje pelo DNCG, de manter o clube na Ligue 1. O OL agradece ao Comitê de Apelação por ter reconhecido a ambição da nova administração do clube, determinada a garantir uma gestão séria no futuro”, disse o Lyon em nota.
De acordo com o site RMC Sport, o empresário americano John Textor, dono do Grupo Eagle e ex-acionista majoritário do clube, já se mostrava confiante na aprovação de um recurso. “Estamos muito satisfeitos com os procedimentos implementados pela DNCG este ano. Acho que é uma novidade. Eles mudaram algumas coisas, autorizaram reuniões preliminares há 30 dias. Portanto, estamos muito satisfeitos com este procedimento”, afirmou Textor na ocasião.
“Como podem ver pelas contribuições dos nossos acionistas, investimos novo capital, não apenas para a DNCG, mas também para o nosso processo de licenciamento da UEFA. Sem mencionar a boa notícia da venda do Crystal Palace. Nossa situação de liquidez melhorou consideravelmente. Dito isso, é um processo de avaliação”, prosseguiu.
Textor renunciou à presidência no último dia 30. No novo julgamento, o clube foi liderado por sua nova presidente, a sul-coreana Michele Kang, e pelo CEO, o alemão Michael Gerlinger. A audiência durou cerca de três horas e ninguém do clube concedeu entrevistas.
O caso
Sete vezes campeão francês, o clube havia sido rebaixado no último dia 24. O empresário americano John Textor, que também é dono do Botafogo, deixou o Mundial de Clubes nos Estados Unidos e viajou às pressas para a audiência do Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG), órgão que regula as finanças do futebol local, mas não conseguiu evitar a queda para a Ligue 2.
O Lyon já havia recebido um rebaixamento provisório em 15 de novembro e a proibição de contratar atletas pois, de acordo com DNCG, não demonstrou garantias de que poderia quitar ao menos 100 milhões de euros (equivalente a 637 milhões de reais pela cotação atual) de sua dívida que, segundo seu próprio balanço, é de 117 milhões de euros (745 milhões de reais).





