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Futebol Europeu

Campeão, Bayer Leverkusen é o primeiro clube-empresa do futebol? Entenda

Aspirinas fazem história e conquistam título inédito da Bundesliga; gigante farmacêutica Bayer é dona do BO4 de Xabi Alonso, que está invicto e briga por mais títulos na temporada

Publicado por: Da redação em 14/04/2024 às 14:20 - Atualizado em 15/04/2024 às 11:30
Campeão, Bayer Leverkusen é o primeiro clube-empresa do futebol? Entenda
INA FASSBENDER / AFP

O Bayer Leverkusen fez história neste domingo, 14, e se tornou campeão da Bundesliga, o Campeonato Alemão, pela primeira vez em sua história. O título inédito veio após vitória por 5 a 0 contra o Werder Bremen. O invicto B04 de Xabi Alonso acaba desbancando assim a hegemonia do Bayern de Munique, campeão por 11 temporadas consecutivas. A temporada histórica do Bayer Leverkusen trouxe luz a outro assunto, seria ele o primeiro clube-empresa do futebol? E como é possível na Alemanha, um país que proíbe esse tipo de administração? PLACAR explica o cenário:

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Foram precisos 119 anos de história para o Bayer acabar com o trocadilho feito pelos rivais: “Neverkusen”, que remete a palavra ‘nunca’ em inglês. Até a atual temporada, a equipe somava apenas duas conquistas, a Copa da UEFA de 1987/88 e a Copa da Alemanha de 1992/93. Agora, além de campeão nacional, o time comandado por Xabi Alonso ainda disputa outros dois títulos, justamente a Europa League, antiga Copa da UEFA, e a Copa da Alemanha – favorito nas duas competições.

O B04 foi fundado em 1 de julho de 1904 por um grupo de funcionários da gigante farmacêutica Bayer, que permitiu sua existência desde o início e passou a ser responsável por 100% das ações. A criação do Leverkusen e sua administração totalmente gerida pela empresa é anterior a criação de uma regra fundamental do futebol alemão, chamada de 50+1, que impede clubes-empresa no país. Por isso, o Bayer se tornou uma exceção à lei.

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De acordo com o regulamento da Federação Alemã de Futebol (DFL), nenhuma empresa pode ser dona majoritária de uma equipe de futebol, ou seja, deter 51% ou mais de suas ações, a menos que a empresa seja patrocinadora ou acionista da equipe por 20 anos ininterruptos. Essa brecha permitiu que duas equipes se juntassem ao Leverkusen – O Wolfsburg com a Wolkswagen e o Hoffenheim com a SAP.

Fora da Alemanha, outro tradicional clube-empresa é o PSV Eindhoven. A equipe holandesa foi fundada por funcionários da empresa de eletrodomésticos Philips, que patrocinou o time por mais de 30 anos. O significado da sigla, inclusive, é Philips Sport Vereniging.

E O RB LEIPZIG?

O vínculo da Red Bull com a equipe de Leipzig não é majoritário, apesar do escudo remeter a marca. As letras RB, inclusive, não tem vínculo com a empresa de energéticos e sim a palavra RasenBallsport, algo como esporte com bola, na tradução. O regulamento impede que a empresa que não seja sócia majoritária possa alterar o nome oficial do time.

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O projeto da Red Bull tornar o RB Leipzig um clube-empresa em 2029, quando completará 20 anos de patrocínio ininterrupto.

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