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Thiago Silva: no Maracanã, capitão do Brasil joga em casa

Em alta no futebol europeu, o xerife da zaga de Felipão retorna ao Rio com a esperança de se tornar primeiro brasileiro a levantar a taça diante da torcida

Os 13 de 2013

Bellini, Mauro, Carlos Alberto, Dunga e Cafu. Por enquanto, são apenas cinco os integrantes do seleto grupo de brasileiros a quem coube o privilégio de erguer a Copa do Mundo. Em 2014, se Thiago Silva conseguir gravar seu nome nesse panteão, o fará de uma forma que nenhum desses notáveis jamais pôde sonhar: diante de sua torcida, em casa, no Maracanã lotado. E poucos se sentirão tão em casa no “maior do mundo” quanto o zagueiro do Paris Saint-Germain, nascido e criado no Rio de Janeiro e catapultado ao estrelato por suas atuações pelo Fluminense entre 2006 e 2008.

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Neste mês, Thiago Silva volta ao Brasil para disputar a Copa das Confederações como unanimidade na seleção e no futebol europeu. Mas este carioca da gema nascido em 1984 precisou rodar o mundo antes de consagrar-se em sua terra natal como profissional. As boas atuações nas categorias de base do Barcelona, clube da Zona Oeste do Rio, chamaram a atenção de um olheiro do RS Futebol, clube que Paulo César Carpegiani fundara em Alvorada. Aos 17 anos, o zagueirão foi profissionalizado e logo fez seu nome no Sul do país. Contratado pelo Juventude, destacou-se no Campeonato Brasileiro de 2004 e garantiu a sonhada transferência para a Europa. Mas as passagens pelo Porto e pelo Dínamo Moscou foram no mínimo infaustas – na Rússia, Thiago Silva teve até tuberculose e viu ameaçada a continuidade de sua carreira. Felizmente, uma proposta do Fluminense o trouxe de volta ao Brasil em 2006, proporcionando-lhe um novo começo. Com a camisa do Tricolor das Laranjeiras, seu clube de coração, chegou ao título da Copa do Brasil de 2007 e ao vice-campeonato da Libertadores da 2008.

Depois de finalmente conquistar o Rio, Thiago Silva partiu para conquistar a Europa em definitivo – e dessa vez o fez em grande estilo. Contratado pelo Milan no final de 2008, tornou-se dono da defesa rubro-negra e arrebatou comparações com ninguém menos do que Paolo Maldini. Mesmo desfrutando do status de ídolo da torcida em Milão, o zagueiro, eleito o melhor defensor da Série A em 2011, teve de ser negociado com o novo-rico Paris Saint-Germain em julho de 2012 por 42 milhões de euros, para ajudar a sanar os problemas financeiros do clube italiano. Em Paris, manteve seu prestígio no time de craques comandado por Carlo Ancelotti – e foi o único brasileiro eleito para o time da Uefa neste ano. Esse mesmo prestígio valeu a Thiago Silva a braçadeira da seleção brasileira – e agora lhe dá a chance de realizar o gesto que escapou das mãos de Augusto, capitão do time de 1950. Haja responsabilidade.

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No Fluminense

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No Milan

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No PSG

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