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Seleção feminina de futebol enfrenta Camarões sonhando com o ouro olímpico

A seleção brasileira olímpica de futebol feminino inicia na quarta-feira em Cardiff (14h45 de Brasília) a busca pelo ouro nos Jogos de Londres, com sua estrela Marta como trunfo e com a eterna ilusão de levar o país ao lugar mais alto do pódio, depois de duas pratas consecutivas. Tanto em Atenas-2004 quanto em Pequim-2008, […]

A seleção brasileira olímpica de futebol feminino inicia na quarta-feira em Cardiff (14h45 de Brasília) a busca pelo ouro nos Jogos de Londres, com sua estrela Marta como trunfo e com a eterna ilusão de levar o país ao lugar mais alto do pódio, depois de duas pratas consecutivas.

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Tanto em Atenas-2004 quanto em Pequim-2008, a seleção feminina foi detida pela mesma equipe, Estados Unidos, no fim da competição, alcançando um segundo lugar agridoce, para um país no qual a vitória no futebol é quase uma obrigação em todas as grandes competições.

A partida contra Camarões, um dos dois únicos participantes olímpicos que não estiveram no Mundial da Alemanha-2011, se apresenta acessível para as meninas, que tentarão conseguir um resultado contundente que lhes dê confiança diante dos próximos desafios, teoricamente mais complicados.

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Também nesta primeira fase, as brasileiras enfrentarão a Nova Zelândia, e, sobretudo, o grupo anfitrião, a Grã-Bretanha, sua grande adversária pela liderança do grupo.

O encontro perante as camaronesas será disputado no Millennium Stadium de Cardiff, um templo do rúgbi que acolherá várias partidas de futebol nestes Jogos, tanto femininos quanto masculinos, razão pela qual as jogadoras só puderam visitá-lo, sem treinar em seu campo.

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“O estádio é incrível, foi bom poder vir vê-lo, ver exatamente como vão ser as coisas no dia da partida”, comentou a zagueira Bruna Benites após a visita.

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O maior incidente da equipe durante a preparação olímpica foi a baixa de última hora de Elaine, o que motivou que o técnico Jorge Barcelos decidisse eliminá-la de sua lista de convocadas, para incluir a lateral esquerda Danielli Pereira.

Marta e Cristiane, os grandes destaques da última década do futebol feminino brasileiro, voltarão a ser as líderes de uma equipe com altas expectativas, que quer, no mínimo, voltar a figurar no quadro de medalhas e que não esconde que sonha com o ouro.

“O treinamento da equipe vai bem e a medalha depende de nós”, disse Barcelos, consciente de que, se a seleção render seu potencial habitual, é muito provável que alcance as fases finais.

A equipe de Camarões se classificou para os Jogos Olímpicos quase de rebote, já que na terceira rodada das eliminatórias perdeu por 2 a 0 para a Guiné Equatorial, mas sua rival foi desclassificada depois por ter incluído uma jogadora, Jade Boho, nascida na Espanha e que mudou de nacionalidade sem cumprir os prazos exigidos, segundo a Federação Internacional (Fifa).

Com isso, as “Leoas Indomáveis” avançaram à repescagem final para poder ir aos Jogos, onde superaram nos pênaltis outra das favoritas, a Nigéria. Mas o desafio da seleção brasileira parece uma montanha muito complicada de escalar para um dos azarões do torneio feminino.

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