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Robbie Rogers, gay declarado, deve voltar ao futebol

Jogador de 25 anos anunciou aposentadoria em fevereiro, mas admite retorno

O jogador americano Robbie Rogers, de 25 anos, que se declarou homossexual e anunciou sua aposentadoria do futebol em fevereiro, admitiu neste fim de semana que pode voltar a jogar, inspirado pela declaração do jogador de basquete Jason Collins, que no fim de abril assumiu ser gay, em depoimento à revista Sports Illustrated. Rogers, que disputou 18 jogos pela seleção dos Estados Unidos e estava no Leeds United, da Inglaterra, quando fez o anúncio, passou por um período de treinos com o Los Angeles Galaxy, na Califórnia, e disse em entrevista à radio ESPN de Dallas que pode disputar a temporada da Major League Soccer, o campeonato americano, que começou na semana passada. Em fevereiro, Rogers se aposentou por considerar que não teria ambiente para jogar depois de assumir ser gay. Mas também não conseguia continuar escondendo sua real preferência sexual – ele se declarou “religioso, conservador e gay”.

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Rogers diz que conversou com Collins, e ficou animado. “Acho que as coisas realmente estão mudando. É incrível o que Jason fez e espero que mais atletas acompanhem. Estou feliz que a sociedade tenha dado uma resposta positiva, precisamos passar por cima da homofobia que existe no esporte e na cultura esportiva.” Rogers tem vínculo com o Chicago Fire, mas não pretende jogar no clube, e sim em alguma equipe da Califórnia, onde vive sua família – além do Galaxy, as outras opções seriam o Chivas USA e o San Jose Earthquakers. “Não é nada contra o clube, apenas preciso estar próximo da minha família neste momento e espero que respeitem isso”, escreveu o jogador em sua conta no Twitter.

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Principal jogador americano de futebol, o meia Landon Donovan faz campanha para ter Rogers a seu lado no Galaxy. “Foi divertido tê-lo conosco e minha esperança é que o clube chegue a um acordo para contratá-lo.” Rogers disse que o ambiente do Galaxy o deixou mais perto da decisão de voltar. “Fiquei um pouco assustado no começo, mas os caras foram receptivos, agradáveis e me trataram como qualquer outro. Foi normal e muito bom.”

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