Renascido, Uruguai festeja vitória ‘de cinema’ no Itaquerão
Para técnico da Celeste, o triunfo sobre os ingleses foi cheio de simbolismos: ‘Se este jogo fosse um filme, seu roteiro não poderia ter sido mais adequado’
1/36 O uruguaio Luis Suárez comemora gol contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/36 Jogadores do Uruguai comemoram o segundo gol contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/36 O uruguaio Luis Suárez durante o jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/36 O uruguaio Luis Suárez durante o jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/36 Jogadores do Uruguai comemoram a vitória sobre a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
6/36 Jogadores do Uruguai comemoram a vitória sobre a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
7/36 O goleiro Joe Hart segura a bola no jogo contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/36 O inglês Wayne Rooney durante o jogo contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
9/36 O inglês Wayne Rooney durante o jogo contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/36 Lance no jogo entre Uruguai e Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
11/36 O inglês Adam Lallana cai no gramado no jogo contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
12/36 Wayne Rooney e Gerrard, do Inglaterra, comemoram gol contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
13/36 O uruguaio Cavani se prepara para chutar contra o gol da Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
14/36 O uruguaio Luis Suárez durante o jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
15/36 Lance no jogo entre Uruguai e Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
16/36 O inglês Wayne Rooney comemora gol contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
17/36 O inglês Wayne Rooney marca o gol de empate da Inglaterra contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
18/36 O inglês Wayne Rooney chuta a bola e marca seu primeiro gol em Copas do Mundo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
19/36 Jogadores da Inglaterra comemoram gol de empate com o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
20/36 Luis Suárez comemora gol contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
21/36 O uruguaio Luis Suárez comemora gol contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
22/36 Lance no jogo entre Uruguai e Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
23/36 O uruguaio Álvaro Pereira durante o jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Renato Pizzuto/VEJA)
24/36 O uruguaio Arévalo Rios cabeceia a bola no jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Renato Pizzutto/VEJA)
25/36 O uruguaio Lodeiro conduz a bola no jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Renato Pizzutto/VEJA)
26/36 Lance de escanteio no jogo entre Uruguai e Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Renato Pizzuto/VEJA)
27/36 O goleiro inglês Joe Hart afasta a bola da área da Inglaterra no jogo contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Renato Pizzuto/VEJA)
28/36 O uruguaio Lodeiro cruza a bola no jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
29/36 O goleiro inglês Joe Hart segura a bola no jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
30/36 Gary Cahill, da Inglaterra, afasta a bola da área inglesa no jogo contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
31/36 O uruguaio Edinson Cavani durante o jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Renato Pizzutto/VEJA)
32/36 O inglês Wayne Rooney é marcado por dois jogadores do Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
33/36 O uruguaio Cristian Rodríguez durante o jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Renato Pizzutto/VEJA)
34/36 O inglês Gerrard durante o jogo contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Renato Pizzutto/VEJA)
35/36 O inglês Henderson disputa a bola com Lodeiro, do Uruguai, no Itaquerão em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
36/36 Lance no jogo entre Uruguai e Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
“Renascemos mais uma vez. É que este grupo tem muito amor próprio e cresce demais nas partidas que precisa ganhar”, disse Tabárez
Era o aniversário de José Gervasio Artigas, o grande herói nacional uruguaio. Em campo, o craque Luís Suárez retornava à equipe apenas quatro semanas depois de sofrer uma intervenção cirúrgica no joelho. Do outro lado do gramado, a Inglaterra, que não era batida pela Celeste há um quarto de século. No retrospecto, um incômodo jejum: a seleção não vencia uma partida contra um oponente europeu em Copas desde o México-1970. E para completar, o jogo era de vida ou morte – em caso de derrota, a equipe que chegou às semifinais do último Mundial poderia ser eliminada logo em sua segunda partida nesta edição do torneio. Como se vê, a vitória do Uruguai na quinta-feira, no Itaquerão, por 2 a 1, com gols de Suárez, representa bem mais que os primeiros três pontos da bicampeã mundial nesta Copa do Mundo.
“Se este jogo fosse um filme, seu roteiro não poderia ter sido mais adequado”, afirmou o técnico Óscar Washington Tabárez depois da partida – que, segundo, ele foi “carregada de simbolismos”. “Fazia tempo demais que não derrotávamos uma seleção europeia. Viemos para o jogo com a atitude correta, fizemos um grande jogo e saímos de campo com uma enorme satisfação. Mas a alegria só vai durar esta noite, pois aí teremos de pensar na Itália”, lembrou o treinador, já ansioso para o duelo que vai definir o destino dos uruguaios. Na véspera da partida – que era decisiva para as duas equipes, derrotadas na estreia -, Tabárez já avisava que os atletas da Celeste tinham experiência de sobra em situações críticas como essa. As duas últimas classificações para a Copa, por exemplo, só vieram na repescagem.
“Renascemos mais uma vez. É que este grupo tem muito amor próprio e cresce demais nas partidas que precisa ganhar.” Esse orgulho e essa garra forma simbolizados pela atuação de Álvaro Pereira, do São Paulo: após ficar desacordado ao levar uma joelhada acidental no rosto, o raçudo lateral brigou com a comissão técnica para não ser substituído. Tabárez admite que a atitude do grupo é um aspecto essencial do sucesso recente da Celeste, mas revelou seu incômodo com quem limita as virtudes da equipe ao espírito de luta. “Seria um pouco injusto com o futebol do Uruguai ficar repetindo que somos apenas um time que não se entrega jamais, e nada mais que isso. Parece até que somos uma seleção que não sabe jogar futebol.” Como Suárez e seu parceiro de ataque Cavani mostraram na quinta, isso está longe de ser verdade.
Publicidade
1/23 Torcedora dividida entre as duas sleções, pinta o rosto com as cores da Inglaterra e Uruguai (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/23 Torcedoras do Uruguai aguardam o início do jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/23 Torcedores do Uruguai e Inglaterra posam para foto antes do jogo no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/23 Torcedoras da Inglaterra aguardam o início do jogo contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/23 Torcedores do Uruguai pintam o rosto com as cores da bandeira do país, no Itaquerão (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
6/23 Torcedora do Uruguai aguarda o início do jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
7/23 Torcedores do Uruguai chegam no Itaquerão para o jogo contra a Inglaterra, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/23 Torcedor do Uruguai segura a bandeira do país antes da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
9/23 Torcedor inglês aguarda o início do jogo contra o Uruguai no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/23 Torcedores do Uruguai chegam no Itaquerão para o jogo contra a Inglaterra, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
11/23 Torcedor do Uruguai chega no Itaquerão para o jogo contra a Inglaterra, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
12/23 Torcedor do Uruguai chega no Itaquerão para o jogo contra a Inglaterra, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
13/23 Uruguaio se veste de fantasma da Copa de 50 antes do jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
14/23 Uruguaio se veste de fantasma da Copa de 50 antes do jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
15/23 Torcedor usa uma bandeira da Grã-Bretanha na cabeça antes da partida entre Uruguai e Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
16/23 Torcedor pinta o rosto com a bandeira do Uruguai antes do jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
17/23 Torcedor do Uruguai chega no Itaquerão para o jogo contra a Inglaterra, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
18/23 Torcedor do Uruguai chega no Itaquerão para o jogo contra a Inglaterra, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
19/23 Torcedor do Uruguai chega no Itaquerão para o jogo contra a Inglaterra, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
20/23 Torcedor pinta o rosto com a bandeira do Uruguai antes do jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
21/23 Uruguaio se veste de fantasma da Copa de 50 antes do jogo contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
22/23 Torcedor do Uruguai chega no Itaquerão para o jogo contra a Inglaterra, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
23/23 Torcedor do Uruguai chega no Itaquerão para o jogo contra a Inglaterra, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)