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Para Felipão, grupo do Brasil é forte – mas na medida certa

Técnico da seleção disse que o sorteio da Copa das Confederações foi ‘ótimo’

“O Brasil foi campeão das duas últimas edições e depois não ganhou o Mundial. Por isso, já ouvi que nosso time ficava mascarado quando ganhava a Copa das Confederações”, lembrou Felipão

Para o técnico da seleção, o Brasil tirou a sorte grande na definição dos grupos da Copa das Confederações, neste sábado, no Anhembi, em São Paulo. Luiz Felipe Scolari mudou o discurso e comemorou o fato de o Brasil estar ao lado de Japão, México e Itália na chave A – na visão dele, adversários na medida para preparar seu time para o Mundial, no ano seguinte. “Foi ótimo o sorteio”, disse o novo treinador do Brasil. Na véspera, ele tinha afirmado que esperava oponentes fortes para conseguir testar melhor sua equipe, mas sem “exagero”. “Nem tanto ao céu, nem tanto à Terra”, brincou ele na sexta-feira, ao ser questionado justamente sobre a hipótese de uma chave formada por italianos, mexicanos e japoneses. Neste sábado, no entanto, Scolari já avaliava o grupo como ideal. “É um grupo forte, mas bom de jogar. É assim que nós queremos. Mas não tem nada de ‘grupo da morte’ para nós”, afirmou, durante entrevista coletiva concedida ao lado dos técnicos das três equipes rivais. De acordo com Felipão, o torneio de 2013 será “não só um laboratório mas também uma observação final do grupo que estará no Mundial de 2014”. “A expectativa é de que teremos uma equipe competitiva, pronta, com qualidade. Estaremos preparados”, apostou. Por confiar que já terá uma boa noção de qual será o grupo ideal para disputar a Copa, Felipão acha que as partidas difíceis logo na primeira fase da Copa das Confederações são adequadas, pois darão a ele “uma chance de observação muito melhor”.

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Sobre a sequências dos jogos, que fez com que o duelo mais aguardado do grupo, Brasil x Itália, ficasse para a última rodada (e, com isso, sob risco de valer pouca coisa, já que os dois rivais podem já estar classificados), Felipão se disse indiferente. “A ordem das partidas não muda nada para nós”, afirmou, concordando com o colega italiano, Cesare Prandelli. Em relação ao México – uma seleção que tem trazido problemas ao Brasil em seus confrontos recentes -, Felipão prometeu atenção especial. “Vamos nos preparar melhor por causa desse desconforto que temos quando jogamos com eles.” O alto grau de dificuldade do grupo pode representar uma armadilha à seleção – uma eliminação precoce, logo na primeira fase, seria terrível para a equipe a apenas um ano da Copa do Mundo. Felipão, no entanto, acha que o sucesso ou fracasso em 2013 deve ser encarado de forma relativa. “O Brasil foi campeão das duas últimas edições e depois não ganhou o Mundial. Por isso, já ouvi que nosso time ficava mascarado quando ganhava a Copa das Confederações. Não é assim. Do mesmo jeito, uma derrota no torneio não fará com que a gente chegue desacreditado na Copa. Mas isso só se jogarmos bem”, admitiu. Para o treinador, não há favorito disparado ao título em 2013, mesmo com a superioridade exibida pela Espanha nos últimos anos. “Nem a Espanha, nem o Brasil, nem ninguém”, garantiu, colocando as outras seleções, com exceção do fraquíssimo Taiti, num nível parecido.

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