No adeus, Marcos reúne ídolos do Palmeiras e da seleção
Partida festiva no Pacaembu tem craques da Libertadores de 1999 e do penta
“Sou um cara meio frio para essas coisas, não ligo muito. Mas é claro que vou ficar emocionado, é meu último jogo. Vou me trocar e jogar futebol, como sempre gostei de fazer”
Um Pacaembu quase lotado receberá nesta terça-feira, a partir das 22 horas (no horário de Brasília), a 533ª e última partida do goleiro Marcos pelo Palmeiras. Para sua despedida, o ex-jogador convidou colegas que participaram das suas duas maiores conquistas: o Palmeiras campeão da Libertadores de 1999 e a seleção brasileira que conquistou a Copa do Mundo de 2002. Representando a equipe campeã continental há treze anos, no principal título de Marcos por seu clube do coração, estão confirmados jogadores como Arce, Cléber, Roque Júnior, Júnior, César Sampaio, Alex, Paulo Nunes, Oséas e Evair. Do outro lado, Luiz Felipe Scolari, que também comandou o Palmeiras de 1999, estará à frente do Brasil de 2002, tendo à disposição astros como Dida, Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo.
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“Só não vai participar quem tem compromisso profissional no mesmo dia. E acabamos encaixando alguns outros jogadores dentro dos dois times”, explicou Marcos, que convidou também outros ídolos do clube, como Edmundo, Velloso, o ex-goleiro Valdir de Moraes e o ex-meia Ademir da Guia. “Queria chamar muito mais, mas se for fazer uma festa para convidar todos os amigos, seriam três dias no Pacaembu fazendo substituições. Teve alguns jogadores importantes na minha carreira com quem não consegui ganhar títulos, por exemplo, e não convidamos. Mas muitos estarão presentes na festa fora de campo.” Obrigado a pendurar as luvas por causa das lesões, Marcos sabe que está marcado como um dos maiores ídolos da história do Palmeiras. Por isso, não se importará em, pela primeira vez, enfrentar a seleção brasileira.
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“Vou me sentir bem mais à vontade com a camisa do Palmeiras do que com a da seleção”, contou. O ex-goleiro tem planejado seu de jogo despedida desde o anúncio de sua aposentadoria, em janeiro. E passou as últimas semanas treinando na Academia de Futebol para não fazer feio. Marcos se diz mais preocupado com o desempenho em campo do que com a carga emocional que o evento trará. “Sou um cara meio frio para essas coisas, não ligo muito. Mas é claro que vou ficar emocionado, é meu último jogo. Vou me trocar e jogar futebol, como sempre gostei de fazer. Vai ser tranquilo, mas vou me emocionar.” Ele disse ainda que não teme que o rebaixamento do time atrapalhe a festa. “Não tem nada a ver, o torcedor verá atletas que passaram pelo Palmeiras com títulos importantes. Os palmeirenses vão ficar felizes.”
(Com agência Gazeta Press)