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Mayra Aguiar consegue bronze e quebra jejum de medalhas do Brasil

Londres, 2 ago (EFE).- O Brasil foi representado três vezes no pódio logo no primeiro dia de finais dos Jogos de Londres, animando a torcida na expectativa por bons resultados, mas foram necessários cinco dias até que a judoca Mayra Aguiar ficasse com o bronze e um representante do país voltasse a conquistar uma medalha. […]

Londres, 2 ago (EFE).- O Brasil foi representado três vezes no pódio logo no primeiro dia de finais dos Jogos de Londres, animando a torcida na expectativa por bons resultados, mas foram necessários cinco dias até que a judoca Mayra Aguiar ficasse com o bronze e um representante do país voltasse a conquistar uma medalha.

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Mayra perdeu na semifinal dos meio pesados (até 78 quilos) para a americana Kayla Harrison, que depois se sagrou campeã, mas levou a melhor sobre a holandesa Marhinde Verkerk com um ippon, conseguindo a terceira medalha do judô brasileiro nos Jogos. Sarah Menezes e Felipe Kitadai haviam conquistado ouro e bronze, respectivamente.

O outro brasileiro que entrou no tatame nesta quinta foi Luciano Correa, que também entre os meio pesados (até 90 quilos) perdeu na segunda luta e voltou sem medalha para a casa. A medalha de ouro foi para o russo Tagir Khaibulaev.

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Já o nadador Thiago Pereira disputou a final dos 200m medley e ficou em quarto lugar, sendo ultrapassado na última parte da prova pelo americano Ryan Lochte e o húngaro Laszlo Cseh, que ficaram com a prata e o bronze, respectivamente. O vencedor foi Michael Phelps, também dos Estados Unidos, que já tem 20 medalhas olímpicas, 16 de ouro.

O único recorde mundial do dia foi batido pela americana Rebecca Soni, que fez 2min19s59 e ganhou a prova dos 200 metros peito. Ela bateu o próprio tempo marcado na semifinal.

O Brasil conseguiu duas vagas na final dos 50m, ao avançar com César Cielo, que é favorito ao ouro e fez o melhor tempo das semi (21s54), e Bruno Fratus (21s63), que foi o mais rápido de sua série e o quarto mais rápido entre os semifinalistas.

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No boxe, o peso médio Esquiva Falcão derrotou Soltan Migitinov, do Azerbaijão, e se classificou para as quartas do torneio olímpico da modalidade. Se ganhar a próxima luta, ele já garantirá uma vaga no pódio, já que não há disputa pelo bronze na modalidade

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A seleção brasileira masculina de vôlei decepcionou e perdeu por 3 a 1 para os Estados Unidos (23-25,27-25,25-19 e 25-17), conhecendo sua primeira derrota nos Jogos Olímpicos.

Outra que perdeu a invencibilidade foi a seleção de basquete, que levou uma cesta de três pontos a seis segundos do fim e foi derrotada por 75 a 74 pela Rússia.

Ainda no basquete, a seleção americana deu show e passou por cima da Nigéria, vencendo por 156 a 73, batendo o recorde de maior pontuação na história dos Jogos Olímpicos, que pertencia ao Brasil. Em 1988, Oscar e companhia fizeram 138 a 85 no Egito.

Por outro lado, no vôlei de praia, os representantes do país continuam invictos e participarão das oitavas de final. Hoje foi dia de Maria Elisa e Talita, no feminino, e Alison e Emanuel, no masculino, garantirem vaga entre os 16 melhores.

Últimos brasileiros no torneio de tênis em Londres, Marcelo Melo e Bruno Soares foram eliminados nas quartas de final da chave de duplas ao perderem para os franceses Jo-Wilfried Tsonga e Michael Llodra por 2 sets a 0, parciais de 6-4 e 6-2.

As semifinais do torneio de simples masculino já foram definidas, e terão os duelos entre o argentino Juan Martin Del Potro e o Suíço Roger Federer, e o britânico Andy Murray contra o sérvio Novak Djokovic. Caso Federer e Djokovic vençam, além da final olímpica, disputarão o posto de número 1 do mundo na decisão.

Na ginástica artística, a jovem Gabrielle Douglas, de apenas 16 anos, surpreendeu a todos e fez história, tornando-se a primeira negra a ser campeã no individual geral.

Com a vitória de Gabrielle, os EUA chegaram aos 18 ouros e igualaram a China no topo do quadro de medalhas, levando a pior no número de pratas (11 a 9). As duas potências olímpicas são seguidas de longe pela Coreia do Sul, que tem sete ouros e está em terceiro, e pela França, em quarto, com seis. EFE

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