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Itaipava negocia contrato para ‘naming rights’ do Itaquerão

Depois de fechar com a Fonte Nova, cervejaria mira no estádio do Corinthians, diz jornal. E empresa pode negociar com outros três estádios da Copa no Brasil

No Mundial, a Itaipava não poderá usar sua marca nos estádios – durante o torneio, as arenas com naming rights são tratadas pela organização do torneio apenas com seu nome oficial

A cervejaria Itaipava pode acertar um contrato de naming rights no Itaquerão. O futuro estádio do Corinthians será o palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 e a diretoria do clube pretende vender os direitos sobre o nome da arena. De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, o Grupo Petrópolis procurou o clube para negociar um possível acordo. O diário revela que a empresa se assustou com o valor pedido pelo clube paulista, que espera conseguir 400 milhões de reais por um contrato de 20 anos. O Corinthians receberia, portanto, 20 milhões por ano – o dobro do valor pago pela Itaipava para colocar seu nome na Arena Fonte Nova, em Salvador, inaugurada no fim de semana.

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No Mundial, aliás, a Itaipava não poderá usar sua marca nos estádios – durante o torneio, as arenas com naming rights são tratadas pela organização do torneio apenas com seu nome oficial. No caso do Itaquerão, o estádio, para a Fifa, é a “Arena de São Paulo”. Nem mesmo os estádios que carregam os nomes dos patrocinadores oficiais do evento são chamados por esses nomes durante a Copa. Na África do Sul-2010, por exemplo, o Coca-Cola Park retomou seu nome tradicional, Ellis Park, e o FNB Stadium, palco da abertura e da final, virou Soccer City. As duas marcas eram parceiras da Fifa na promoção do evento, mas não foram beneficiadas por isso. O objetivo dessa restrição é justamente impedir que marcas não-oficiais associem sua imagem ao evento.

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