Héverton chega ao Canindé disposto a ser o novo maestro lusitano
Pedido recorrente nas arquibancadas do Canindé, o armador que a torcida tanto cobrou da diretoria chegou oficialmente ao clube nesta quinta-feira. Emprestado pela Portuguesa ao Seongnam, da Coreia do Sul, Héverton retornou a São Paulo para fazer sombra a Moisés na criação das jogadas e assumir de vez o posto de principal jogador de meio-campo […]
Pedido recorrente nas arquibancadas do Canindé, o armador que a torcida tanto cobrou da diretoria chegou oficialmente ao clube nesta quinta-feira. Emprestado pela Portuguesa ao Seongnam, da Coreia do Sul, Héverton retornou a São Paulo para fazer sombra a Moisés na criação das jogadas e assumir de vez o posto de principal jogador de meio-campo da Lusa.
No seu primeiro treinamento ao lado dos atletas rubro-verdes, Héverton foi escalado pelo técnico Geninho entre os reservas e já se tornou o responsável por dar maior mobilidade ao atacante Ricardo Jesus na frente. Relacionado para o duelo contra o Sport, neste domingo, na Ilha do Retiro, o jogador lamentou que sua reestreia poderá acontecer longe dos domínio lusitanos, mas disse estar preparado para corresponder à confiança depositada pela diretoria em seu futebol.
‘A expectativa é grande. Eu estou muito ansioso para essa partida, mas eu queria voltar a jogar pela Portuguesa no Canindé, diante de toda a torcida. Mas eu vim para ajudar o time na frente. A gente tem que aproveitar esse momento de crescimento e aproveitar a determinação da equipe. Mesmo com a derrota fora de casa, os atletas estão focados nas vitórias e isso é muito importante para o clube’, destacou o novo reforço da Lusa.
Apesar de estar ansioso para entrar em campo, Héverton admitiu que não está em suas melhores condições físicas. Antes de buscar o seu lugar entre os titulares, o atleta precisará de mais duas semanas de preparação e terá de se acostumar ao esquema armado por Geninho na Portuguesa. Incomum no continente asiático, a disposição tática com três zagueiros e cinco meias não agradou o jogador e se tornou um dos entraves para sua adaptação ao futebol brasileiro.
‘É muito complicado para jogar. No Brasil você precisa se movimentar e esse esquema é difícil para os jogadores se adaptarem. Mas tudo é um conjunto. Se eu não jogar bem e o time começar a ganhar, tudo vai voltar ao normal. Agora, se eu começar muito bem e nós perdermos, as críticas continuarão existindo. Tem que ser tudo casado para a equipe continuar bem’, concluiu o armador.