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Fifa propõe projeto que aperta cerco contra o racismo

Força-tarefa pede punições que vão de advertência até rebaixamento de clube

Em sua primeira reunião, em Zurique (Suíça), a recém-criada Força-Tarefa da Fifa contra o Racismo e a Discriminação definiu que deve haver maior rigor na aplicação de punições aos casos deste tipo. Também foram discutidas propostas para um projeto de resolução a ser apresentado no Congresso da Fifa nas Ilhas Maurício no final de maio. Entre as ideias, estão a de ter um funcionário no estádio que possa identificar possíveis atos de discriminação e a aplicação de punições que podem ir de uma simples advertência ou multa até eliminação de um torneio e rebaixamentro.

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A Fifa quer pressionar toda a estrutura do futebol a trabalhar para evitar o racismo e a discriminação. Por isso quer dar chamar à responsabilidade as federações e clubes com relação às ações dos seus jogadores, funcionários e torcedores e na necessidade de implantar as punições existentes de forma mais rígida em todas as confederações, federações afiliadas e ligas. A organização quer que todos os clubes e federações afiliados forneçam um plano de ação demonstrando a intenção de lutar contra todas as formas de racismo e discriminação entre os torcedores. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, decidiu criar a força-tarefa após o caso envolvendo o meia Kevin-Prince Boateng, do Milan, no amistoso contra o Pro Patria, time da quarta divisão italiana, em que os torcedores lhe dirigiram insultos racistas.

(Com Estadão Conteúdo)

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