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Fifa e ministérios confirmam reforço na segurança da Copa

Organizadores e governo reuniram-se para discutir proteção aos doze estádios

A Fifa quer evitar que a Copa – que tem transcorrido sem outros grandes sobressaltos – seja marcada pela repercussão negativa dos episódios como o de quarta no Maracanã, classificado de “constrangedor” pela entidade

Os sinais da mudança já eram visíveis em alguns dos estádios da Copa do Mundo desde a quinta-feira – no Itaquerão, por exemplo, a presença policial nos acessos à arena já estava claramente reforçada antes do jogo entre Uruguai e Inglaterra. Ao redor do Mineirão, que receberá o duelo entre Argentina e Irã, no sábado, as forças de segurança também estavam de prontidão. Eram reflexos diretos da invasão de torcedores chilenos à sala de imprensa do Maracanã e da descoberta de diversas artimanhas dos fãs sem ingressos que tentavam driblar a segurança para entrar nas partidas de forma ilegal. Na noite desta sexta, a ampliação do aparato de proteção aos estádios da Copa foi oficializado: em comunicado oficial divulgado pela Fifa, a organização do evento e o governo federal confirmam que os jogos do torneio serão cercados de precauções ainda maiores a partir de agora. O objetivo é impedir que as torcidas mais numerosas e com fãs mais encrenqueiros (principalmente dos demais países da América do Sul) sintam-se encorajadas a seguir desafiando o esquema de segurança.

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A Fifa e o governo querem evitar também que a Copa – que tem transcorrido sem outros grandes sobressaltos – seja marcada pela repercussão negativa dos episódios como o de quarta no Maracanã, classificado de “constrangedor” pela entidade. A Fifa informou que o assunto foi discutido numa reunião realizada no Rio de Janeiro, envolvendo representantes de três ministérios (Justiça, Defesa e Esporte) e do Comitê Organizador Local (COL). Depois da avaliação da operação de segurança depois da primeira semana de disputa do Mundial, decidiu-se pela manutenção do atual esquema, que consiste num trabalho integrado entre forças de segurança (na proteção do perímetro do estádio) e funcionários de empresas privadas contratadas pelo COL (nos portões das arenas e dentro delas). A diferença é que esse aparato ficará maior, tanto no número de agentes envolvidos como nos recursos físicos empregados para garantir a proteção das delegações e dos torcedores. Com mais policiais patrulhando as vias de acesso, mais seguranças particulares nas entradas e mais funcionários controlando a ocupação dos assentos nos doze estádios, a Fifa espera que as próximas três semanas de competição não tenham novos casos de vandalismo.

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