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Fabíola Molina e Lars Frolander: os veteranos da natação olímpica

A brasileira Fabíola Molina (37 anos), a tadjique Katerina Izmaylova (35), o sueco Lars Frolander (38) e o americano Jason Lezak (36) são alguns dos veteranos da natação mundial que irão lutar em Londres para imortalizar sua geração. Estes nadadores, que na maioria dos casos já passaram por sua melhor fase e se aproximam da […]

A brasileira Fabíola Molina (37 anos), a tadjique Katerina Izmaylova (35), o sueco Lars Frolander (38) e o americano Jason Lezak (36) são alguns dos veteranos da natação mundial que irão lutar em Londres para imortalizar sua geração.

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Estes nadadores, que na maioria dos casos já passaram por sua melhor fase e se aproximam da aposentadoria, terão de enfrentar rivais que até poderiam ser seus filhos.

Prova disso é a competição dos 100 metros borboleta, onde estarão juntos na piscina o sueco Frolander, que completou 38 anos em maio, e o iraquiano Mohanad Ahmed Dheya al-Azawi, de 15 anos, separados por mais de duas décadas.

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Frolander participará de sua sexta Olimpíada. Sua estreia foi em Barcelona-1992, onde conquistou a medalha de prata no revezamento 4x200m livre, quando Al-Azawi ainda nem tinha nascido.

O sueco, que repetiu a prata na mesma prova em Atlanta-1996, sofreu de uma rara doença de integração sensorial que quase acabou com sua carreira, mas se recuperou e ganhou a medalha de ouro nos 100m borboleta em Sydney-2000.

Outro veterano de várias batalhas é o americano Jason Lezak, que não irá competir em nenhuma prova individual em Londres-2012. Ele foi inscrito por seu país no revezamento 4x100m livre, sua verdadeira especialidade.

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Lezak tem um recorde invejável de sete medalhas em três Jogos Olímpicos: quatro medalhas de ouro (todas em revezamentos), uma prata e dois bronzes, sendo um deles a sua única medalha individual nos 50m livre em Pequim-2008.

Os fãs da natação ainda lembram de sua vitória épica no revezamento 4x100m livre em Pequim-2008, quando superou o francês Alain Bernard nos últimos 25 metros para dar a Michael Phelps sua oitava medalha de ouro.

Para a brasileira Fabíola Molina, estes são seus terceiros Jogos Olímpicos (depois de Sydney e Pequim), e, provavelmente, serão os últimos.

A presença de Molina também é prova de superação, já que foi suspensa por seis meses, até abril do ano passado, por um caso de doping em 2011 que a deixou fora do Mundial de Shanghai.

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Molina conquistou sua classificação para Londres-2012 nos 100m costas do Torneio Maria Lenk, disputado no Rio de Janeiro em 29 de abril.

Para Katerina Izmaylova, do Tadjiquistão, estes também são seus terceiros Jogos. Assim como Molina, ela esteve em Sydney e Pequim.

Izmaylova, que vai competir nos 50m livre, nunca passou das eliminatórias, o que pode voltar a acontecer em Londres-2012, de acordo com seus últimos registros, mais de sete segundos acima dos das favoritas.

Uma exceção a essa regra é a sueca Therese Alshammar (34 anos), medalha de ouro no Mundial de Xangai-2011 e candidata ao pódio.

Alshammar tem extensa experiência olímpica e esta será sua quinta Olimpíada desde que estreou em Atlanta-1996.

Seu melhor desempenho foi em Sydney-2000, quando conquistou a medalha de prata nos 50m e nos 100m livre e foi bronze no revezamento 4x100m livre.

“Sei que esta batalha se ganha com a prática. E isto eu tenho muito mais agora”, disse esta sueca reconhecida por sua beleza, pela rebeldia e pela tatuagem “Diva” desenhada em suas costas logo acima da cintura.

Tratando-se de experiência, o turco Derya Buyukuncu também merece o maior respeito, porque aos 36 anos disputa seus sextos Jogos Olímpicos (como Frölander estreou em Barcelona-1992).

Treinado por sua esposa Zehra Buyukuncu, o nadador turco é uma verdadeira lenda, mas nunca chegou à final olímpica e em Londres-2012 suas esperanças nos 200m costas são escassas.

Os representantes da “velha guarda”, todos na faixa dos trinta anos, estiveram prestes a ser acompanhados por uma verdadeira decana, a americana Janet Evans, de 40 anos.

Evans, campeã olímpica quatro vezes entre Seul-1988 e Barcelona-1992, havia se aposentado em 1996 e sonhava com um retorno inédito, mas suas esperanças olímpicas colidiram com a dura realidade das eliminatórias dos Estados Unidos no final de junho, em Omaha (Nebraska).

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