Londres, 4 ago (EFE).- O atleta Kim Collins, campeão mundial de 100m rasos em 2003, foi expulso dos Jogos Olímpicos de Londres pelos responsáveis pela delegação de São Cristóvão e Nevis por razões disciplinares. O comitê olímpico do país caribenho explicou que o velocista, considerado um ‘herói nacional’, foi afastado ‘por suas repetidas ausências nos […]
Londres, 4 ago (EFE).- O atleta Kim Collins, campeão mundial de 100m rasos em 2003, foi expulso dos Jogos Olímpicos de Londres pelos responsáveis pela delegação de São Cristóvão e Nevis por razões disciplinares.
O comitê olímpico do país caribenho explicou que o velocista, considerado um ‘herói nacional’, foi afastado ‘por suas repetidas ausências nos treinamentos e por sua recusa a responder às ligações telefônicas e e-mails do chefe da delegação e dos treinadores’.
‘Além disso, Collins não se apresentou na Vila Olímpica para inscrever-se em suas provas’, acrescenta o comunicado em relação ao ex-campeão mundial, que participaria de seus quintos Jogos Olímpicos e no último dia 27 de julho foi o porta-bandeira de seu país na cerimônia de abertura das Olimpíadas.
Kim Collins, cuja credencial olímpica foi cancelada, não participou já nesta manhã da primeira eliminatória dos 100m, e tinha previsto competir, além disso, nos 200m e no revezamento 4x100m.
O atleta explicou ao canal ‘BBC’ que os responsáveis da delegação lhe exigiam que fosse viver junto com o resto da equipe, e não com sua esposa.
Collins chegou a escrever em sua conta de Twitter: ‘Até os presos recebem visitas de suas esposas’.
Suas diferenças com o comitê olímpico de seu país já levaram Collins a pensar em uma mudança de cidadania. ‘Aos que me viram competir no México (foi vice-campeão de 100m no Pan-Americano de 2011), quero dizer que aquela foi a última vez que represento meu país’, declarou. EFE