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Em Brasília, a Colômbia estava ‘em casa’

A Colômbia jogou em casa em Brasília. Desde a véspera da partida, colombianos invadiram a capital. Três horas antes de a bola rolar, eles ainda chegavam aos borbotões ao aeroporto Juscelino Kubitschek, carregando bandeiras e fazendo algazarra com barulhentas buzinas. Era só o começo da festa. No Estádio Nacional Mané Garrincha, as arquibancadas vermelhas ficaram […]

A Colômbia jogou em casa em Brasília. Desde a véspera da partida, colombianos invadiram a capital. Três horas antes de a bola rolar, eles ainda chegavam aos borbotões ao aeroporto Juscelino Kubitschek, carregando bandeiras e fazendo algazarra com barulhentas buzinas. Era só o começo da festa. No Estádio Nacional Mané Garrincha, as arquibancadas vermelhas ficaram pintadas de amarelo. Torcedores com camisas da seleção brasileira, também em grande número, deram uma mãozinha e ajudaram a bater o recorde de público da arena: 68.700 presentes. Apelidada de La Fiebre Amarilla, a torcida colombiana não se decepcionou. Em campo, o time comandado pelo argentino José Pekerman bateu a Costa do Marfim por 2 a 1, chegou a seis pontos e assumiu a liderança isolada do Grupo C.

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Logo no início do jogo, um balão inflável que imitava uma grande bola de futebol pousou no meio do campo. O meia colombiano James Rodriguez correu para furá-lo. Foi o prenúncio de um primeiro tempo morno, com poucas chances de gol. No segundo tempo, a partida mudou radicalmente, principalmente depois das substituições realizadas pelos dois treinadores. Escolhido o craque da partida, Rodriguez abriu o placar. Em seguida, Quintero, que acabara de entrar, ampliou a vantagem colombiana. Com a entrada de Didier Drogba, os marfinenses passaram a comandar as ações, reduziram a desvantagem com um golaço de Gervinho e pressionaram os colombianos nos minutos finais de jogo. Os africanos deram 15 chutes a gol, contra 11 do adversário, e tiveram mais posse de bola, mas não conseguiram igualar o marcador.

A torcida da Colômbia começou a exibir força ainda durante a execução do hino, que ecoou pelo estádio. Os marfinenses eram poucos na arquibancada, mas também faziam algum barulho, com chocalhos e músicas típicas. A avassaladora maioria colombiana fez muitos brasileiros torcerem pela Costa do Marfim e, em especial, pela estrela do time, Drogba. O atacante, mais uma vez, começou o jogo na reserva. Bastou ele começar a se aprontar para entrar em campo para os torcedores irromperem em festa, aos gritos de “Drogba, Drogba”. Em campo, o astro dos Elefantes se movimentou bastante, abriu espaços na zaga rival, mas não conseguiu chutar a gol. Perguntado sobre a razão pela qual não tem escalado Drogba para entrar em campo, o técnico da Costa do Marfim, Sabri Lamouchi, foi curto e grosso: “Eu não tenho essa fixação por Didier Drogba”.

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Recém-eleito para mais um mandato, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, estava presente. Mais uma vez, a presidente Dilma Rousseff não apareceu – ela se limitou a receber o colega numa audiência pela manhã no Palácio da Alvorada.

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