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Copa das Confederações: trios de arbitragem já definidos

Brasil não terá representantes entre os trios escolhidos para o torneio de junho

“Eles estão prontos para apitar em todos os níveis. Estamos convencidos de que eles oferecerão a qualidade que buscamos”, garantiu o chefe de arbitragem da Fifa

A Fifa anunciou nesta segunda-feira os dez trios de arbitragem responsáveis por comandar as partidas da Copa das Confederações. Anfitrião da competição marcada para acontecer entre 15 e 30 de junho, o Brasil não terá nenhum representante no apito. O Japão será a única das nações participantes que contará com juízes selecionados para trabalhar no evento. Os trinta nomes escolhidos representarão cinco das seis confederações filiadas à Fifa e foram selecionados pelo Comitê de Arbitragem da entidade a partir da lista de candidatos a árbitros da Copa do Mundo de 2014. O brasileiro Sandro Meira Ricci, pré-selecionado para apitar na Copa do Mundo de 2014 formando trio com Alessandro Rocha Matos e Emerson Augusto de Carvalho, acabou sendo excluído da lista da Copa das Confederações. Presentes numa pré-lista de árbitros selecionados para o torneio do mês que vem, Ricci, Matos e Carvalho foram descartados. A provável presença do Brasil, da Espanha, da Itália e do Uruguai nas etapas decisivas da competição pesou para que os árbitros desses países não fossem chamados – afinal, eles seriam imediatamente vetados dos jogos com as presenças das seleções de suas nações.

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Além dos árbitros japoneses, a Copa de Confederações terá outros nove trios dos seguintes países: Usbequistão, Argélia, El Salvador, Argentina, Chile, Alemanha, Portugal, Holanda e Inglaterra. Em 2009, quando ocorreu a edição passada do torneio, na África do Sul, nove trios foram selecionados pela Fifa. Entre os eleitos para arbitrar nesta Copa das Confederações, os três nomes mais conhecidos do público são o inglês Howard Webb, que apitou a final da Copa de 2010, o português Pedro Proença e o chileno Enrique Osses. O último deles comandou o primeiro jogo da final da Copa Libertadores de 2012, entre Boca Juniors e Corinthians, em Buenos Aires – mesma cidade onde ele dirigiu o confronto de ida entre os dois times nas oitavas de final desta edição da competição continental. Diego Hernan Abal, da Argentina, é o outro sul-americano na Copa das Confederações. Os escolhidos para apitar no torneio estão há dois anos sob a orientação e supervisão do ex-árbitro Massimo Busacca, chefe do departamento de arbitragem da Fifa. “São todos candidatos em potencial para o evento máximo do futebol em 2014 no Brasil, e esses torneios de ponta são um pilar importante para a preparação”, disse Busacca.

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O chefe de arbitragem da Fifa se disse confiante no sucesso dos escolhidos. “Assim como os demais colegas na lista aberta de 52 candidatos para o Mundial, eles estão prontos para apitar em todos os níveis. Estamos convencidos de que eles oferecerão a qualidade que buscamos”, garantiu. A arbitragem desta Copa das Confederações, por sinal, estará ainda mais em evidência pelo fato de que a competição irá adotar a tecnologia da linha do gol com o objetivo de evitar erros em lances duvidosos no qual o olho humano pode não constatar que a bola entrou na meta, como ocorreu na Copa de 2010, na África do Sul. Na ocasião, a arbitragem não validou um gol do inglês Lampard no confronto diante da Alemanha, válido pela nas oitavas de final. Com seis cidades-sede, a Copa das Confederações de 2013 contará com oito países participantes. Além do anfitrião Brasil e do Japão, campeão asiático, o torneio terá a Espanha, campeã do mundo e da Europa, a Itália, vice-campeã da Eurocopa, o Uruguai, atual campeão sul-americano, o México, campeão da Concacaf, a Nigéria, campeã africana, e o estreante Taiti, campeão da Oceania.

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(Com Estadão Conteúdo)

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