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CAS dá vitória a Bin Hammam, adversário de Blatter banido da FIFA

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) deu vitória ao catariano Mohamed Bin Hammam e anulou o banimento imposto pela FIFA. Segundo o tribunal, não havia evidências suficientes para embasar a expulsão do cartola. Presidente da Federação Asiática de Futebol e candidato a presidência da FIFA, Bin Hammam havia sido proibido pela entidade de exercer ‘qualquer […]

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) deu vitória ao catariano Mohamed Bin Hammam e anulou o banimento imposto pela FIFA. Segundo o tribunal, não havia evidências suficientes para embasar a expulsão do cartola.

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Presidente da Federação Asiática de Futebol e candidato a presidência da FIFA, Bin Hammam havia sido proibido pela entidade de exercer ‘qualquer atividade relacionada ao futebol em nível nacional e internacional’ em julho de 2011. A acusação era de que ele teria tentado comprar votos nas eleições que disputava com Joseph Blatter.

De volta à entidade máxima do futebol um ano depois, o dirigente pretende deixar o mundo da bola, com seu nome ‘limpo’.

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‘Eu servi ao futebol por 42 anos. Esse último ano, eu vi uma face muito feia do esporte e do futebol. Meu desejo é sair e me aposentar’, revelou à rede inglesa ‘BBC’.

O CAS, no entanto, tratou de se esquivar da questão das acusações de suborno do cartola e garantiu que sua decisão não chegou a nenhuma ‘descoberta significativa de inocência em relação ao senhor Bin Hammam’.

Em resposta, a FIFA se mostrou preocupada com a decisão do tribunal suíço e assegurou que o catariano continuará suspenso até que investigações da Federação Asiática cheguem ao fim.

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Relembro o caso – Mohamed Bim Hammam anunciou no início de 2011 que concorreria à presidência da FIFA contra Joseph Blatter. Cerca de dois meses depois, uma investigação sobre o catariano e Jack Warner é iniciada depois de denúncias feitas por Chuck Blazer, secretário geral da CONCACAF.

O asiático foi obrigado a retirar a candidatura, mas mesmo assim o comitê de ética da entidade o baniu. Blatter foi reeleito concorrendo sozinho e atualmente está há 15 anos no comando do futebol mundial.

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