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Bolívar pedirá para não enfrentar o São Paulo no Morumbi

Equipe de La Paz aproveita confusão com o Tigre para tentar mudar a tabela

“Vamos pedir a troca de estádio, já que a segurança no Morumbi não é das melhores”, afirmou o diretor esportivo do Bolívar

A Bolívia tem o futebol mais pobre da América do Sul – e, por consequência, alguns dos piores estádios de todo o continente. Ainda assim, um de seus representantes na Copa Libertadores de 2013 não quer vir jogar num dos palcos mais tradicionais de todas as competições sul-americanas, o Estádio do Morumbi. Pegando carona na confusão provocada pelos argentinos do Tigre na final da Copa Sul-Americana, o Bolívar disse que vai pedir à Conmebol para não jogar na casa do São Paulo na partida de volta do mata-mata que definirá uma vaga na fase de grupos da competição. Por tudo o que se viu até agora, a hipótese mais aceita até agora é a de que os argentinos apelaram a uma farsa para tentar forçar a realização de um novo jogo, já que estavam em desvantagem no placar da final e não conseguiam ameaçar o gol do São Paulo. O Bolívar, no entanto, pegou carona nos duvidosos relatos dos jogadores do Tigre para tentar aumentar suas chances na disputa.

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O clube boliviano vai alegar falta de condições de segurança no local, argumentando que os jogadores da equipe argentina se recusaram a voltar para o segundo tempo porque foram agredidos pelos seguranças do clube paulista. “Vamos pedir a troca de estádio, já que a segurança no Morumbi não é das melhores”, afirmou o diretor esportivo do Bolívar, Jorge Iturralde, em entrevista a um site de notícias de La Paz. O clube, que disputa uma liga que o leva a estádios em condições precárias – times minúsculos como Real Mamoré, Guabirá, Aurora e Blooming estão entre as equipes que costumam figurar no campeonato nacional – vai mandar o jogo de ida em La Paz. A aposta é fazer um bom resultado na altitude e depois fugir do poderio do clube brasileiro no Morumbi, onde o São Paulo trilhou as campanhas de seus três títulos de Libertadores (1992, 1993 e 2005). A Conmebol promete investigar o tumulto da final da Sul-Americana até janeiro e pode anunciar punições aos envolvidos, mas não há risco de o São Paulo perder o troféu.

(Com Estadão Conteúdo)

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