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V. Pereira reafirma dilema com Guedes: ‘Não consegue defender o corredor’

Treinador português só mandou atacante a campo no segundo tempo e inverteu sua posição com Yuri Alberto na derrota para o Flamengo pela Libertadores

Enquanto Arrascaeta e Dorival Junior celebravam a boa fase e triunfo do Flamengo por 2 a 0, o técnico Vitor Pereira não poupou críticas ao comportamento do Corinthians no jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores. O treinador português se mostrou decepcionado especialmente com seu ataque e reafirmou o dilema Roger Guedes.

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O caso é motivo de dor de cabeça para o técnico há algumas semanas. Enquanto Guedes diz que prefere jogar pelos lados, o técnico cobra dele maior dedicação tática. Por isso, diante do Flamengo, preferiu deixá-lo no banco, com Yuri Alberto no comando do ataque e Adson e Gustavo Mosquito pelas pontas. Na segunda etapa, ele mandou Guedes a campo e passou Yuri, mesmo cansado, para as pontas.

“Como externo, tínhamos [como opção] só o Giovane e o Roger, que não consegue defender o corredor como eu acho que tem que ser defendido. Passamos o Yuri para o corredor e deixamos o Roger centralizado e ele entrou no bem no jogo”, disse Pereira, ressaltando os bons chutes de Guedes e amenizando o clima.

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A insatisfação, porém, já havia sido manifestada na derrota por 2 a 0 para o Atlético-GO na Copa do Brasil. Logo depois do revés em Goiânia, o treinador afirmou que Guedes e Yuri Alberto não podem jogar juntos se o time quiser ser seguro defensivamente. Com um deles responsável por defender um dos lados do campo, a equipe fica vulnerável, na avaliação do português.

“Não me parece que a gente consiga defender os corredores dessa forma. Para mim, claramente, não dá, não dá. Dessa forma, não dá. Eles (Atlético-GO) criaram situações de dois conta um nas laterais porque defendemos mal”, avaliou. O diagnóstico representa uma encruzilhada: se a solução for tirar um dos dois do time, quem sai? Roger Guedes é o artilheiro do Corinthians na temporada, com 10 gols, enquanto Yuri Alberto foi contratado do Zenit com status de estrela e salário milionário – mas ainda não balançou as redes em quatro jogos com a camisa alvinegra.

‘Pancada forte’

Nesta terça-feira, 3, Vitor Pereira foi novamente bem direto ao analisar os gols de Arrascaeta e Gabigol, citando erros de Cantillo (este indiretamente) e de Balbuena nos lances. “O primeiro gol foi uma pancada forte, numa bola aparentemente controlada, em que podíamos ter tido outra decisão. (…) Tomamos o segundo numa infelicidade do Balbuena, que escorrega, e ali quebra todo o nosso emocional.”

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Pereira lamentou especialmente a lesão do meia Maycon, no início do jogo, e também a ausência de Willian, com problemas musculares. “Não tivemos capacidade de acelerar, perdemos muitas bolas. Willian podia nos dar algo a mais, porque na frente estamos com dificuldade”, avaliou Pereira.

O treinador disse que o Corinthians não esteve à altura da ocasião e exaltou a qualidade técnica do Flamengo. “Eles têm muita qualidade individual e coletiva e nós não conseguimos reagir. O 2 a 0 foi uma pancada muito forte do ponto de vista anímico. Temos que reconhecer e ser conscientes do que está de um lado e do outro… A diferença não é tão grande, nós no nosso melhor nível poderíamos competir melhor, mas hoje não conseguimos.”

Flamengo e Corinthians voltam a se encontrar na próxima terça-feira, 9, no Maracanã, às 21h30, no Maracanã, e a equipe paulista de uma vitória de pelo menos dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis. Antes, ambos têm compromisso no próximo sábado, 6, pelo Campeonato Brasileiro. O time carioca enfrenta o São Paulo, fora, e os paulistas viajam para jogar contra o Avaí.

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