Quem nunca assistiu a um filme de roteiros heróicos? Aqueles de história bem clichê, em que o protagonista passa por longos vales de frustração, até que, enfim, num ato acompanhado de uma trilha sonora esperançosa, a reviravolta começa.
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Engana-se quem acha que isso se restringe à dramaturgia. Porque, sem dúvidas, uma boa parcela de palmeirenses desenhou em sua mente esse renascimento com a partida de Felipe Anderson, na vitória do Palmeiras sobre o Cerro Porteño na última quarta-feira, 9, pela Libertadores.
O paralelo com o mundo dos filmes fica ainda mais curioso porque o camisa 7 sequer foi titular. Mas por lesão de Raphael Veiga, um dos principais nomes da equipe, o “personagem principal” entrou em campo aos 12 minutos do primeiro tempo.
Felipe, que ainda arrancava dos torcedores expressões de impaciência, foi entrando no jogo. Tentou, errou e viu o Allianz Parque chiar.

Mapa de calor de Felipe Anderson aberto pela direita contra o Cerro Porteño – Sofascore
Pela direita – contrariando sua utilização pela esquerda nos primeiros meses de Verdão -, buscou jogo mais uma vez e acertou, mas viu Estêvão perder a posse. O estádio se inflou, como um prelúdio do que aconteceria.
Minutos depois, Felipe Anderson se posicionou nas costas do lateral-esquerdo do Cerro, aproveitou cruzamento de Facundo Torres e escorou na medida, para Richard Ríos marcar. Daí em diante, a porteira foi se abrindo.
O camisa 7, que jamais deixou de tentar, ainda anotou um outro passe para finalização. E só não somou outra assistência porque Vitor Roque estava impedido para receber seu passe milimétrico, aos 15 minutos do segundo tempo.





