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Como joga o Peñarol, rival do Botafogo na Libertadores

Time carbonero lidera o Campeonato Uruguaio e chega para enfrentar o Botafogo depositando esperanças em meia ex-Fluminense

Botafogo e Peñarol se enfrentam nesta quarta-feira, 23, às 21h30 (de Brasília), no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pela ida das semifinais da Copa Libertadores. O time uruguaio, que passou pelo Flamengo nas quartas, chega em solo carioca para tentar nova façanha.

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Para isso, porém, os Carboneros precisam de atuações perfeitas, segundo o próprio treinador, Diego Aguirre. O técnico, que tem espaço entre as lendas do clube, admitiu favoritismo botafoguense, em entrevista à Fifa.

“Será muito difícil. Jogamos primeiro no Rio, em um campo muito complicado. Para mim, Botafogo é a melhor equipe da Libertadores. É o principal favorito ao título”, disse o comandante.

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Como o Peñarol deve jogar

Assim, é possível esperar um Peñarol cauteloso, especialmente na partida de ida, no Rio de Janeiro. Foi dessa forma que a equipe de Montevidéu venceu o Flamengo por 1 a 0, com gol de Javier Cabrera.

Ainda que sem o meia, lesionado para o próximo duelo, a estratégia deve ser similar. Na ocasião, os Carboneros terminaram com apenas 26% de posse de bola e 195 passes certos.

Aguirre peñarol
Diego Aguirre durante o jogo entre Flamengo e Peñarol – depositphotos.com / thenews2.com

Tendo em vista os 11 chutes realizados, o jogo direto ficou claro. Na partida de ida, o Peñarol, em média, tentou uma finalização a cada 18 passes. Na volta, com o agregado a favor, a tendência seguiu, com um bloco defensivo ajustado, mais próximo da própria meta.

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No entanto, a equipe de Aguirre demonstra variabilidade, especialmente em jogos do Campeonato Uruguaio, competição na qual é líder. Nesta temporada, o aurinegro tem média de 56,4% de posse de bola, bem casada com a estatística de apenas 16 gols sofridos em 31 partidas.

Os destaques

O Peñarol tem como principal jogador o Leonardo Fernández. Canhoto, franzino e habilidoso, o camisa 8 que já defendeu o Fluminense é a grande arma do time.

O meia, destaque pela boa finalização e capacidade de gerar perigo em bolas paradas, marcou nos últimos dois jogos. Além disso, nesta temporada, já são 18 gols e 15 assistências em 39 partidas, o que representa uma participação direta a cada 1,2 partidas.

Outro atleta que chama a atenção é o atacante Maximiliano Silveira. O jogador de 27 anos é o homem mais avançado do time e costuma ser abastecido por Fernández e Leonardo Sequeira, meia aberto que deve ser peça essencial para suprir a ausência de Cabrera.

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