Estados Unidos podem ultrapassar o futebol brasileiro em alguns anos
Brasil virou abrigo de jogadores que nenhum mercado quer mais. O que sobra por aqui são velocistas mesclados com veteranos
De acordo com a filosofia da Major League Soccer, principal liga de futebol dos Estados Unidos, não existe mais interesse de seus dirigentes na contratação de jogadores em fim de carreira, estratégia usada por muitos anos para conquistar audiência. Podem anotar aí, se a MLS não desviar essa rota, em alguns anos nos ultrapassará. O Brasil virou abrigo de jogadores que nenhum mercado quer mais.
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Reparem o time do Corinthians, vejam Felipe Melo chegando com pompa e circunstância no Fluminense, Nenê aos 40 anos dando as cartas no Vasco, Rafinha capitão do São Paulo e o próprio Flamengo repatriando algumas figuras velhas de guerra. E com os novos talentos indo para o exterior cada vez mais cedo, o que sobra por aqui? O que temos visto a cada rodada: velocistas mesclados com veteranos.
O Corinthians trouxe mais um técnico português, isso é patético. Nem eles mesmos devem estar acreditando nessas contratações milionárias. O Flamengo suou para empatar com o Resende, e a torcida já quer trocar um português pelo outro. Mas não se iludam, porque nem Jorge Jesus fará o Flamengo repetir as atuações de sua época. Ele tinha uma relação muito boa com os atletas, colocou um time extremamente ofensivo e por isso deu tudo certo! E não é com o estalar dos dedos que se consegue isso.
Desistam, não serão os portugueses a salvar o futebol brasileiro. Eles só estão ficando mais ricos e já, já estarão de volta à terrinha. Tite falou que só ficará mais essa Copa do Mundo. Depois, deve pegar um Grêmio, um Inter, e ganhar um estadual com o time jogando recuado. No lugar dele, assumirá algum português gênio da lâmpada, e certamente seremos desclassificados por um Estados Unidos que comemorará a vitória de uma filosofia.
Preparados para a pérola da semana? “O zagueiro deu uma estilingada na bola e encontrou o encorpado centroavante, que correu por dentro, furou a última linha e aproveitou a segunda bola para chapar na bochecha da rede”.