Seleção enfrenta desafios extras nas Olímpias de Paris-2024. Será que a final contra os EUA será mais um jogo de exaustão dobrada para as jogadoras?
O torcedor brasileiro sofreu, mais uma vez, com os acréscimos nas Olimpíadas. Depois de ver a seleção feminina segurar a França por 19 minutos no segundo tempo, foram 18 na vitória contra a Espanha, na semifinal. Tudo isso faz o Brasil chegar à decisão da medalha de ouro com 114 minutos a mais adicionados pelo árbitro.
Ao todo, o time de Arthur Elias jogou cerca de 564 minutos em seus cinco jogos nas Olimpíadas. Friamente, o número é próximo do disputado pelas rivais da final, as americanas, mas acontece que as adversárias passaram por duas prorrogações no mata-mata.
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Os acréscimos nos jogos do Brasil têm chamado a atenção pela frequência e pela longa duração.
O exagero no tempo adicional é padrão no futebol de Paris-2024. Até aqui, foram 830 minutos a mais em 54 partidas nos torneios masculinos e femininos das Olimpíadas. Isso dá uma média de 15,37 minutos por jogo. Mas, por que tantos acréscimos?
O que tem se visto na Olimpíada é a aplicação mais rigorosa de algo que ficou evidente desde a Copa do Mundo do Catar, em 2022: tudo o que for perda de tempo com substituições, atendimentos médicos, faltas, e checagens do VAR deve ser compensado com tempo de acréscimo. É uma tentativa de combater artimanhas que reduzem o tempo real de jogo.
Para a seleção brasileira, os 114 minutos a mais representam “um jogo” a mais jogado. As jogadoras têm sentido a exaustão desses longos acréscimos. Vamos observar os números em geral:
Os 830 minutos representam nove jogos “a mais” em tempo adicionado pelos árbitros. Esses números revelam a intensidade e o rigor com que os acréscimos têm sido aplicados.
Brasil e Estados Unidos se enfrentam no próximo sábado, 10, às 12h (de Brasília), no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, na final do futebol feminino das Olimpíadas. A decisão do bronze é nesta sexta-feira, às 10h (de Brasília), em Lyon, entre Alemanha e Espanha.
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