Na Copa dos superlativos, a grandiosidade de suas duas maiores estrelas
Mundial e seus patrocinadores vão sentir muita falta quando Cristiano Ronaldo e Messi se aposentarem
Superlativo! Se pudéssemos definir essa Copa do Mundo em apenas uma palavra, poderia facilmente ser esta. Tudo na Copa do Catar é grandioso. Foram oito estádios construídos a um custo de cerca de US$ 10 bilhões (53 bilhões de reais). A maior premiação da história dos mundiais também se dará na edição de 2022, cerca de US$ 42 milhões (225 milhões de reais) apenas para o campeão.
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O Catar, país pequeno, com uma população estimada em 2,9 milhões de pessoas, será invadido por cerca de 1,5 milhão de turistas, mais da metade de sua população. E por fim, o que mais impressiona, foram os quase US$ 200 bilhões (acima de 1 trilhão de reais) em infraestrutura que o país gastou para colocar de pé a Copa do Mundo. É impressionante, e por muitas vezes, chocante. A explicação pra tudo isso está dentro de campo. São as estrelas e seus talentos que geram valor para este que é o torneio que eterniza os ídolos, que imortaliza as lendas. Duas delas merecem destaque: Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Uns vão argumentar que é lugar comum tratar desses que foram os melhores jogadores do mundo em 11 oportunidades no total. Irão dizer que eles não são mais os mesmos de antigamente e podem até dizer que estão velhos e em fim de carreira. Não lhes tiro a razão em algumas dessas observações, mas uma coisa eu garanto: a Copa do Mundo e seus patrocinadores sentirão muita falta dessas máquinas financeiras. Importante notar que esses dois simbolizam uma geração de ídolos digitais, eternizados nas redes sociais e nas plataformas de conteúdo mesmo antes de se aposentarem. É a nova ordem mundial e os dois maiores símbolos dessa geração fazem isso com perfeição.
Trataremos primeiro de Cristiano Ronaldo. Após entrevista bombástica que ocasionou na sua rescisão contratual com o Manchester United (já com a Copa do Mundo em andamento) e o fato de amargar o banco de reservas no clube, parecia que o CR7 estava “terminado”. Que sua luz havia se apagado. Nada disso. Poucos dias depois ele anuncia que esta será sua última Copa, caso Portugal se consagre campeão. Isso foi o bastante para que os olhos do mundo se voltassem mais uma vez para o “gajo”. O CR7 acaba de bater os 500 milhões de seguidores no Instagram, a primeira pessoa no planeta a conseguir tal feito. Mesmo sem jogar ele atrai os holofotes e quebra recordes.
Messi, por sua vez chegou, na Copa do Mundo com uma das seleções favoritas e mais badaladas. Seu bom momento no PSG e o fato de ter garantido que esta seria sua última Copa fazem do astro argentino a grande estrela desse mundial. Enquanto muitos astros se digladiavam no filme publicitário de Nike, Messi foi o único craque no anuncio da Adidas, onde versões do craque nos diferentes mundiais ‘batem uma bolinha” entre si. Sem falar no lançamento de sua chuteira dourada que repercutiu por todos os cantos do planeta.
E quando esses dois fenômenos se encontram? Bem, foi isso que ocorreu na campanha publicitária da Louis Vuitton. Uma simples foto de ambos os craques jogando xadrez foi o bastante para “quebrar” a internet. A foto se tornou a segunda mais curtida na história do Instagram!
Impossível saber o que será do futebol quando pararem de jogar. O fato é que eles são diretamente responsáveis por todo esse glamour e apelo comercial do jogo que tanto amamos. Não estão sozinhos nessa, mas a contribuição do português e do argentino já ficou marcada na história. Portanto, aproveitem enquanto podem. Pode ser a última Copa do Mundo desses craques que fizeram de seus talentos negócios bilionários. Se o Catar é a última parada desses ídolos, só saberemos ao certo daqui a alguns meses. Mas curioso seria se o fim da linha fosse na Copa do Mundo mais cara da história.