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Gabigol pressionado, ano em xeque e Sampaoli: a crise no Flamengo

Apesar de recém-contratado, treinador argentino já é um dos alvos de insatisfação dos torcedores a poucos dias de decisões importantes

Os dias de calmaria ainda permanecem bem distantes do Flamengo na atual temporada mesmo após a chegada do técnico Jorge Sampaoli. A derrota por 2 a 1 para o Athletico Paranaense, no último domingo, 7, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, foi o estopim para muitos protestos de torcedores, incluindo cobranças já no desembarque da equipe no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

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Esse foi o sexto jogo do treinador argentino no comando do Rubro-Negro, com duas vitórias e somente 38,8% de aproveitamento. Sampaoli, assim como o atacante Gabriel Barbosa, viraram os alvos preferidos pela nova crise.

A fase ruim se intensificou a poucos dias de jogos considerados fundamentais. No próximo dia 16 de maio, a equipe fará diante do Fluminense o primeiro de dois confrontos pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Ainda neste mês, 24, encara o Ñublense pela Libertadores.

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Se for derrotado pelos chilenos, o time deixa a zona de classificação no Grupo A da competição sul-americana e pode ter a situação complicada na chave faltando dois jogos para o fim da atual fase. O Flamengo não vence há três jogos – derrotas para Athletico e Botafogo, além do empate contra o Racing.

Segundo estatísticas do Sofascore, a falta de confiança reflete diretamente na pontaria. Desde que Sampaoli assumiu, foram 24 grandes chances (finalizações em que o jogador está em condições claras de marcar e/ou em frente ao goleiro adversário) a seu favor, com 13 delas desperdiçadas.

Camisa 10 do time, Gabigol foi o responsável por perder nove delas, o que expressa o momento pouco preciso do atacante, apesar dos dois gols marcados nos dois últimos jogos.

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Nessas partidas, o Rubro-Negro o chutou 76 vezes e permitiu apenas 40 finalizações rivais. No entanto, marcou 15 gols (oito deles na goleada sobre o Maringá) e sofreu nove. Em média, precisa de cinco tentativas para balançar as redes, enquanto os adversários anotam a cada 4,4.

@gabigol
Gabigol vive má fase no Flamengo

Entretanto, o desperdício de gols é um legado anterior ao período de Sampaoli e Gabigol é o principal exemplo disso. O camisa 10 marcou apenas um gol com a bola rolando nos últimos 17 jogos, sendo apenas os seis últimos com o treinador argentino. Além disso, também passou toda a fase final do estadual sem sequer participar diretamente de gols.

Criticado pela torcida por estar supostamente fora de forma, também vem sendo alvo de contestações pela postura em entrevistas e algumas publicações em redes sociais. Dois dos casos das últimas semanas foram quando o atacante ironizou via Twitter uma polêmica com um torcedor e quando respondeu especulações sobre seu peso, afirmando estar “muito gostoso”.

Vice-campeão por quatro vezes em 2023 – Mundial de Clubes, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e Carioca -, o Flamengo tenta se reerguer para não ver o ano ruir quase por completo ainda no primeiro semestre.

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