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Expulsão, briga e discussão: o descontrole do Botafogo contra o Atlético-MG

Partida entre finalistas da Libertadores terminou sem gols pelo Campeonato Brasileiro e contou com confusão após o apito final

Botafogo e Atlético Mineiro empataram sem gols, na última quarta-feira, 20, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto entre as equipes que decidirão a Copa Libertadores no próximo dia 30, no entanto, já teve tons exaltados, com direito a confusão ao fim do jogo.

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Sem a presença de torcida na Arena Independência, em razão de punição ao Galo por violência da torcida na decisão da Copa do Brasil, foi possível ouvir discussões durante toda a partida. E tudo começou ainda cedo, aos 8 minutos, quando Deyverson provocou a defesa botafoguense e levou um encontrão do zagueiro Alexander Barboza.

Enquanto a bola rolava, Hulk, escalado como reserva, chegou a discutir com Marlon Freitas no banco de reservas. Porém, foi no apito final que tudo se intensificou, especialmente após a expulsão de Barboza, já nos acréscimos.

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Quando o árbitro Luiz Flávio de Oliveira encerrou a partida, Hulk começou a discutir com Luiz Henrique, voltou a debater com Marlon, citando o jogo do dia 30, e também falou com Artur Jorge, técnico do Glorioso. O som da transmissão registrou as reclamações do atleticano.

“Luiz Henrique falou ‘vocês são uma merd*’. Ele tem cinco jogos na seleção, acha que é craque, não ganhou porr* nenhuma. Ele tem cinco chutes na seleção, eu tenho sete anos na seleção, ele tem que correr para caramba”, disse o experiente jogador do Galo, em conversa com o treinador adversário.

Confusão e irritação do Botafogo

O conflito passou de verbal para físico na porta dos vestiários do Independência. Depois de Barboza deixar o campo discutindo com Maurício Lemos, do Galo, um jornalista questionou Luiz Henrique sobre a confusão e ouviu a resposta: “A cabeça do meu pa*”.

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Na sequência, Alex Telles parou em frente da imprensa e disse: “O que vocês estão querendo falar aqui? Vai para lá caralh*”.

Assim, Franclim Carvalho, auxiliar do treinador Artur Jorge, encostou no celular de um jornalista que gravava a confusão. A partir disso, as imagens mostram o início de empurrões entre a delegação do Botafogo e seguranças do estádio.

Um dos profissionais da empresa Bromo chegou a ameaçar atirar uma grade em direção aos botafoguenses. A atitude irritou ainda mais os profissionais do clube carioca, que reagiram.

Nesse momento, Luiz Henrique, que havia se envolvido em confusões, atira uma garrafa em direção à briga. A atitude do atacante foi analisada pelo VAR e resultou em sua expulsão.

Reencontro com toque especial

O ocorrido na partida apimentou o clima para a decisão da Libertadores, marcada para dia 30 de novembro, em Buenos Aires. A final representa a chance do segundo título do Atlético Mineiro na competição, enquanto o Botafogo sonha em conquistar a América pela primeira vez.

No entanto, antes desse confronto, ambos os times têm obrigações no Campeonato Brasileiro. O Galo, já sem chances de título, ainda sonha em conquistar uma vaga na próxima Libertadores sem depender de ser campeão continental.

No caso do Botafogo, as aspirações são pelo título nacional. Líder com 69 pontos, o Fogão viu a distância para o vice-líder Palmeiras diminuir, além de ainda não respirar para o Fortaleza, terceiro colocado com 63 pontos e um jogo a menos.

Neste sábado, 23, o Glorioso enfrenta o Atlético Goianiense, lanterna. Na sequência, na terça-feira, 26, o  confronto direto entre o Botafogo e o Palmeiras, no Allianz Parque, promete ter tons de “final de pontos corridos”.

Botafogo atletico
Atlético e Botafogo empatam em partida pelo Brasileirão. Foto: Pedro Souza / Atlético
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