1/22 Alex Missau (apelido Mini Bob) já foi preso por tráfico de drogas, mas argumentou que era apenas usuário (Reprodução/VEJA)
2/22 Alex Missau (apelido Mini Bob) já foi preso por tráfico de drogas, mas argumentou que era apenas usuário. Foi morar em Belo Horizonte por um tempo e, depois que saiu da cadeia, voltou para Curitiba (VEJA.com/VEJA)
3/22 Fábio Marques (apelido Barba Ruiva) foi presidente da Os Fanáticos e, em outubro deste ano, foi detido quando torcedores do próprio Atlético-PR brigaram entre si – ele foi apontado como um dos que começou o tumulto; Gabriel Ziemer foi identificado por uma tatuagem do Atlético-PR no peito esquerdo, já que ele está sem camisa na foto. (Reprodução/VEJA)
4/22 Thiago Pato é a principal liderança da área Fazenda Rio Grande (bairro de Curitiba) da Os Fanáticos; Rafael Enrique, morador de Colombo (PR), não frequenta a sede da torcida organizada, mas sempre vai nos jogos com eles; William Batista da Silva, 19 anos, é o torcedor que ainda está internado, mas foi visto também agredindo torcedores do Vasco. (Reprodução/VEJA)
5/22 Rafael Enrique, morador de Colombo (PR), não frequenta a sede da torcida organizada, mas sempre vai nos jogos com eles (Reprodução/VEJA)
6/22 David Rodrigues Silva (Reprodução/VEJA)
7/22 Neder, rapper do grupo Alvos da Lei (Reprodução/VEJA)
8/22 Carlos Rodrigo é o torcedor do Atlético-PR que está sendo chutado mesmo desacordado. Ele é dirigente da Os Fanáticos (Joka Madruga/Futura Press/VEJA)
9/22 A página de Naíba no Facebook: torcedor da Força Jovem do Vasco usava uma bermuda azul e foi filmado agredindo torcedores do Atlético-PR (Reprodução/VEJA)
10/22 NNaíba – de bermuda azul – puxa um torcedor rival e troca socos durante a pancadaria na Arena Joinville. Bruno Fet, de camisa branca com listras pretas, parte para a briga (Reprodução/VEJA)
11/22 No Facebook, torcedores comemoram a chegada ao Rio. Em destaque, Sadarque, Naíba e Victor Vital, que foram filmados trocando agressões em Joinville (Reprodução/VEJA)
12/22 Na pancadaria com torcedores do Corinthians, os vascaínos Jonathan Fernandes e Philipe Sampaio (em destaque): os dois também foram filmados brigando em Joinville (Sergio Lima/Folhapress/VEJA)
13/22 Philipe Sampaio na briga com torcedores do Atlético-PR, em Joinville (Reprodução/VEJA)
14/22 Foto do Facebook de Philipe Sampaio: vascaíno estava na briga com torcedores do Corinthians em Brasília, em agosto (Reprodução/VEJA)
15/22 Jonathan Fernandes, de camisa branca, pisa em um torcedor do Atlético-PR; à esquerda, o homem identificado como Pierre, líder da torcida Ira Jovem (Reprodução/VEJA)
16/22 Jonathan Fernandes, um dos torcedores do Vasco presos depois da pancadaria em Joinville, também estava na briga com torcedores do Corinthians em Brasília, em agosto (Reprodução/VEJA)
17/22 Sadraque Gomes, integrante da torcida do Vasco envolvido na pancadaria em Joinville (Reprodução/VEJA)
18/22 Leone Mendes da Silva, conhecido como Curirim, mora na Baixada Fluminense: preso em Joinville (Giuliano Gomes/Folhapress/VEJA)
19/22 O Facebook de Marcelo Souza, torcedor do Vasco da Gama (Reprodução/VEJA)
20/22 Torcedores do Vasco e Atlético Paranaense brigam durante a partida em Santa Catarina: Marcelo Souza, em destaque (Heuler Andrey/AFP/VEJA)
21/22 Mensagem deixada na página de Marcelo Souza, elogiando a atuação na briga em Joinville (Reprodução/VEJA)
22/22 Mensagem escrita no Facebook por Victor Vital: comemoração da atuação dos vascaínos na pancadaria (Reprodução/VEJA)
A Polícia Civil de Santa Catarina caça 40 vândalos envolvidos na pancadaria do último domingo, na Arena Joinville, na última partida do Campeonato Brasileiro. Segundo o delegado Dirceu Silveira Júnior, da 2ª Delegacia Regional de Joinville, que investiga o caso, 40 brigões envolvidos no confronto estão identificados através de apelidos ou do primeiro nome. A polícia tem a qualificação – nome completo, endereço e filiação – de 20 deles. Todos serão convocados para prestar depoimento.
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“Estamos analisando as imagens para verificar a atuação de cada um dos envolvidos no confronto. Precisamos individualizar as responsabilidades criminais. Nas imagens gravadas verificam-se crimes contra o patrimônio, lesão corporal, tentativa de homicídio, incitação à violência, furto e associação, mas os envolvidos têm imputações diferentes”, afirmou Silveira Júnior.
De acordo com o delegado, entre os 40 identificados há diversos torcedores com antecedentes criminais. “Há acusados de tentativa de homicídio, lesão corporal e dano ao patrimônio”, disse Silveira Júnior. Um dos que tem antecedente é o atleticano Alex Missau, apelidado “Mini Bob”. Segundo a polícia, Missau tem passagem por tráfico de drogas. Na época, ele alegou ser apenas usuário.
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O delegado não especificou o número de vascaínos e atleticanos reconhecidos nas imagens dos confrontos, mas afirmou que tem recebido contribuições das Polícias do Rio de Janeiro e do Paraná. Quinta-feira, a Polícia Civil e o Ministério Público dos estados do Paraná e de Santa Catarina identificaram oito atleticanos envolvidos na pancadaria. Quarta-feira, a Polícia Civil do Rio havia identificado nove integrantes da Força Jovem do Vasco.
A selvageria na Arena Joinville deixou quatro pessoas gravemente feridas. Três integrantes da Força Jovem foram presos. Leone Mendes da Silva, 23 anos, Arthur Barcelos de Lima Ferreira, 26 anos, e Jonathan Fernandes dos Santos, 29 anos, foram transferidos do Presídio Regional para a Penitenciária Industrial de Joinville na quarta-feira pela manhã.
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Organizadas – Na última terça-feira, a torcida organizada Os Fanáticos, do Atlético-PR, assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público se comprometendo a ficar longe dos estádios por seis meses. O acordo, no entanto, não afastará os torcedores brigões dos estádios brasileiros. Segundo o promotor Maximiliano Deliberador, do Ministério Público do Paraná, o acordo proíbe a entrada de torcedores com camisas, bandeiras, faixas e instrumentos musicais com identificação da torcida, mas não impede que membros da organizada se reúnam nos estádios. No Rio, o Ministério Público entrará com uma Ação Civil Pública pedindo o afastamento da Força Jovem do Vasco dos estádios por três anos. A ação pedirá que a torcida organizada seja proibida de cadastrar novos associados e de vender camisas e faixas ou qualquer material promocional por três anos.