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Pan e Cirque? Um pouco mais curto, por favor!

A cerimônia de abertura dos Jogos de Toronto, orquestrada pelo famoso grupo canadense Cirque du Soleil, seria razoável se não tivesse extrapolado no tempo de apresentação: quase três horas de um show mediano

Publicado por: Alexandre Salvador em 11/07/2015 às 00:36 - Atualizado em 11/07/2015 às 00:36

Os canadenses podem se orgulhar. No ápice da cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2015, os organizadores inventaram um novo tipo de pira olímpica: a pinha pan-americana. Acesa pelo ex-jogador de basquete Steve Nash, duas vezes eleito o melhor jogador da temporada na NBA, na área externa do estádio Rogers Centre, região muito turística da cidade, a chama dos Jogos aconteceu no mínimo meia hora mais tarde do que o previamente programado. O show que deveria ter 2 horas e meia de duração, se estendeu até as 23h, horário local (meia-noite em Brasília).

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A entrada das 41 delegações nacionais, outro ponto alto da cerimônia, deve ter causado os maiores atrasos. Outro imprevisto foi o discurso extremamente longo do presidente da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), Julio Maglione. O dirigente foi saudado pelo público com, no mínimo, três salvas de palmas. Na terceira vez que ele retomou o discurso após a resposta efusiva das arquibancadas, o riso generalizado ecoou no Rogers Centre. A apresentação do Cirque du Soleil respeitou o padrão de excelência do tradicional grupo circense, mas não empolgou tanto a quem estava presente – o segmento mais ovacionado foi a apresentação de atletas de BMX, repetindo mortais e manobras arriscadas de maneira impecável.

O momento minimamente mais empolgante da primeira parte da cerimônia foi quando o time de revezamento 4 por 100 metros do Canadá, medalhista de ouro nos Jogos de Atlanta em 1996, participou da festa. Liderados por Donovan Bailey, os canadenses repetiram o ritual da passagem de bastão, só que desta vez com a tocha pan-americana. Na última passagens, o ídolo nacional Bailey recebeu a tocha no topo da CN Tower, grande cartão-postal da cidade e saltou em direção ao Rogers Centre, logo abaixo. A cena, previamente gravada e obviamente feita com a ajuda de um dublê, tirou os 45 000 espectadores de seus assentos.

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No restante, foi uma festa sem a magia das aberturas olímpicas (citando apenas as duas últimas: Londres e Pequim). Da próxima vez, Canadá, uma dica: coloquem o Neil Young para tocar alguns de seus hits ao invés de um trechinho de Céline Dion. Caso contrário é melhor assistir apenas aos melhores momentos.

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