Segundo investigação, meia do Chelsea é apontado como único acionista de uma offshore no Panamá
O meia Willian, do Chelsea e da seleção brasileira, teve o nome citado em documentos da empresa panamenha de advocacia e gestão de patrimônios Mossack Fonseca. O caso foi revelado nesta quarta-feira pelo site do jornal britânico The Guardian, no âmbito das investigações dos ‘Panama Papers’, a papelada sobre a fábrica de offshores na América Central vazada para um jornal alemão e compartilhada com repórteres de diversas redações ao redor do mundo.
Leia também:
Panama Papers: sede da Uefa é alvo de operação de busca e apreensão da polícia suíça
Acusado, Messi alega que nunca fez uso de paraíso fiscal no Panamá
Panama Papers funcionam como um bom indicador de democracia
Segundo a publicação, o jogador seria o único acionista da empresa Saxon Sponsoring Limited, uma offshore criada com assessoria da Mossack Fonseca. Ao registrar a empresa, em setembro de 2013, um mês depois de ser contratado pelo Chelsea, Willian teria dado o endereço do centro de treinamento do clube londrino como se fosse o de sua residência, de acordo com a publicação.
Ao Guardian, um porta-voz do jogador brasileiro garantiu que a Saxon Sponsoring Limited foi criada antes da chegada do meia ao Chelsea, e que a empresa se manteve inativa desde que Willian desembarcou na Inglaterra, vindo do Anzhi, da Rússia. Outros personalidades do esporte foram citadas nos Panama Papers, entre elas Lionel Messi e para o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
(com agência EFE)