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Catorze meses depois de ter sido esnobado pelo Paris Saint-Germain, técnico alemão vive auge da carreira com o time inglês
ABU DHABI – Como o imperador romano Júlio César, o técnico alemão, Thomas Tuchel, do Chelsea, veio a Abu Dhabi para a disputa do Mundial de Clubes, viu e venceu. Diagnosticado com covid-19, no sábado retrasado. Durante oito dias, ele não pôde fazer o que mais gosta na vida: bolar estratégias para impor o seu esquema de jogo, Durante a difícil partida contra o Al Hilal ficou trancafiado no escritório de sua casa, em Londres.
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Segundo contou à PLACAR, andava de um lado para o outro, com vista para dois telões, e em comunicação permanente com seus auxiliares mais próximos, como o húngaro Zsolt Low e o holandês Arno Mitchels. Falou com eles por videoconferência, inclusive no intervalo do jogo da semifinal no estádio Mohammed bin Zayed. “Foi muito difícil comandar a equipe do escritório. Na tela, o campo não tem profundidade e a visão geral de espaços que precisa ter, mas valeu o esforço”.
Por isso mesmo, assim que o primeiro resultado negativo para a covid-19 saiu, a direção do Chelsea montou uma operação para levá-lo até Abu Dhabi, custasse o que custasse. Chegou na véspera da final contra o Palmeiras, pouco antes das 9 da noite, ainda a tempo de encontrar os jogadores do time inglês no jantar. Chegou logo motivando o elenco, que tinha tido vida dura contra os sauditas do Al-Hilal, portanto o time mais fraco entre os quatro semifinalistas.
“Falei a eles que a final contra o Palmeiras seria uma oportunidade fantástica para jogarem futebol, que muitos jogadores sonham em estar em uma ocasião dessas e que eles deveriam dar tudo”, contou à PLACAR. “Eu mesmo tentaria vir para cá de qualquer jeito, nem que tivesse que voar no dia do jogo, pela manhã”.
Reunited. 💙 pic.twitter.com/5ltYhBncWv
— Chelsea FC (@ChelseaFC) February 11, 2022
O fato é que seu plano de jogo para o Chelsea, mais uma vez, foi brilhante. Comandado pelo incansável francês N’Golo Kanté, que substituiu Jorginho, seu time dominou o meio de campo e a posse de bola, e pelo combativo Antonio Rüdiger, no centro da defesa, seu esquema não deu chances para o Palmeiras dominar a partida em nenhum momento.
Segundo os dados do site Sofascore, durante 71% do tempo ela circulou pelos pés dos jogadores do Chelsea. Eles trocaram 690 passes com impressionantes 87% de acerto. Só para comparar, a equipe do Palmeiras acertou 214 dos 321 passes que fez: apenas 67% de acerto.
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Mesmo assim, Tuchel só sossegou, no momento em que Kai Haverz mandou para as redes o pênalti que definiu o jogo e o título (ele é o terceiro cobrador do time, por ordem de preferência, mas o único que estava em campo naquela altura da prorrogação). “Finais são jogos em que um lance pode definir a partida e o Brasil é um país de grandes talentos, que podem fazer isso”, diz. “O nosso time não parou de tentar e atacar, mesmo, com um pouco de sorte, com o pênalti no final”.
Para ter os meses mais fabulosos da sua carreira como técnico, aos 48 anos, com a conquista da Liga dos Campeões e, agora, de um inédito Mundial de Clubes da FIFA, Tuchel teve que remontar um time que vinha mal e sem confiança. Um pouco parecido, com o que acontecia com ele próprio, por sinal. Demitido do Paris Saint-Germain, em dezembro do ano retrasado, mesmo depois de ter levado o time francês a um vice-campeonato na Liga dos Campeões, em 2020, ele chegou a pensar em tirar um ano sabático.
Mudou de ideia quando recebeu uma ligação do Chelsea. O time londrino tinha acabado de demitir Frank Lampard e queria seus serviços. Recheado de jogadores alemães – como o zagueiro Rüdiger, Havertz, Timo Werner – e o americano Pulisic, que jogou na Bundesliga, com uma ótima estrutura e dinheiro e carta branca para investir na organização de um bom time, topou o desafio. Sorte dele e do Chelsea.
Sweet dreams! 🥰💤 pic.twitter.com/kJzKeAKKI1
— Chelsea FC (@ChelseaFC) February 13, 2022