Wada estuda realizar exames antidoping em fios de cabelo
Novo presidente da Agência Mundial Antidoping, Craig Reedie, diz que entidade terá fundo de 10 milhões de dólares para desenvolver novas tecnologias
Fios de cabelo podem ser usado para descobrir o consumo de substância dopantes por atletas. Essa é a aposta do novo presidente da Wada (Agência Mundial Antidoping), Craig Reedie, ex-presidente da Associação Olímpica Britânica, que assumiu o cargo nesta quarta-feira, no primeiro dia de 2014.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, ele contou que a Wada terá um fundo de 10 milhões de dólares para o desenvolvimento de novas tecnologias no combate ao doping no esporte. E que os exames em fios de cabelo é uma das linhas estudadas.
“Esse fundo, disponilbilizado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), é uma tremenda oportunidade para avançarmos no combate ao doping. Nossos cientistas estão olhando alternativas para identificar substâncias banidas”, comentou Reedie, que tem o título de Sir da coroa britânica.
“Nós testamos em amostras de sangue e de urina, mas agora estamos pesquisando outras alternativas, como por que não usar fios de cabelo? Essa é uma pesquisa realmente interessante e significa que nós olhamos para novas abordagens que no passado eram consideradas extravagantes”, destacou ele.
Reedie reforçou que confia na possibilidade de transportar para a Suíça todos os exames feitos durante a Copa do Mundo no Brasil, uma vez que o país não tem mais laboratório credenciado. Ele ainda disse estar seguro do trabalho que será realizado pela Wada nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia.
Leia também:
(Com Estadão Conteúdo)