Velório de Zagallo na sede da CBF é marcado por visita de ex-atletas e técnicos
Nomes como Bebeto, Cafu e Tite marcaram presença; tetracampeão mundial foi cortejado até Botafogo, onde foi sepultado no cemitério São João Batista
O velório de Mário Jorge Lobo Zagallo aconteceu neste domingo, 7, na sede da CBF. Aberto ao público, o evento contou com a visita de diferentes personalidades do futebol, técnicos e ex-atletas. O tetracampeão do mundo foi velado durante o dia e, às 14h (de Brasília), aconteceu uma missa fechada aos familiares e amigos no museu da própria entidade. Na sequência, o corpo seguiu cortejo até o cemitério São João Batista, em Botafogo, onde foi sepultado.
A lenda do futebol brasileiro e mundial morreu na última sexta-feira, aos 92 anos, por falência múltipla dos órgãos.
O presidente Lula junto a primeira dama Janja prestaram suas homenagens ao ex-jogador e técnico. O velório de Zagallo também recebeu personalidades como o técnico Tite, do Flamengo e ex-seleção brasileira, e Zinho, campeão do mundo em 1994.
Outros nomes que passaram pelo evento foram Bebeto, Mauro Silva, Gilmar Rinaldi, Cafu, Juan, Jorginho, Ramon Menezes e os presidentes de Botafogo e Fluminense, Durcesio Mello e Mario Bittencourt, respectivamente, e o vice do Flamengo Marcos Braz.
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues anunciou: “O Zagallo merece homenagens infinitas. Nós sempre procuramos tratar, antes de qualquer coisa, com a essência dos familiares e de uma forma conjunta. Em breve nos informaremos essas homenagens”.
“É com enorme pesar que informamos o falecimento de nosso eterno tetracampeão mundial Mario Jorge Lobo Zagallo”, diz a nota publicada pela família. Nas redes sociais, o perfil oficial do ex-jogador e técnico confirmou o velório aberto ao público na Avenida Luis Carlos Prestes, 130, sede da Confederação Brasileira de Futebol.
Zagallo marcou época especialmente por sua paixão pela seleção brasileira e é o único tetracampeão do mundo, duas vezes como atleta, em 1958, e 1962, uma como técnico, em 1970, e outra como coordenador técnico, em 1994. Também dirigiu o Brasil nas Copas de 1974 e 1998 (na primeira foi quarto colocado e na última foi vice-campeão).
Entre 1950 e 1958, pelo Flamengo, foi tricampeão carioca e autor de 29 gols. Transferiu-se para o Botafogo, pelo qual conquistou o bicampeonato estadual. Jogou ao lado de lendas como Garrincha, Didi e Nilton Santos, e tem uma estátua em frente ao estádio do Glorioso.
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