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‘Todos têm que defender’, diz Vini Jr sobre papel tático na seleção

Atacante amenizou polêmica em torno da necessidade de contribuir diretamente com a marcação; discussão gerou debate nas redes sociais nesta semana

O atacante Vinícius Júnior, do Real Madrid, amenizou sobre a polêmica em torno da necessidade de contribuir diretamente com a marcação mesmo atuando no setor ofensivo. Titular da seleção brasileira para a partida contra o Chile nesta quinta-feira, 24, às 20h30 (de Brasília), no Maracanã, viralizou nos últimos dias nas redes sociais um vídeo em que o técnico Tite elogia um momento em que o jogador pressiona a saída de bola de um defensor em um treinamento na Granja Comary, em Teresópolis.

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“No futebol moderno que todos têm que defender, todos têm que atacar. É normal que os pontas tenham que voltar para ajudar a marcar os laterais porque muitas equipes acabam subindo muito. O Chile faz isso, então é normal [os atacantes] marcarem mais. Estamos acostumados com isso e a gente tenta ajudar no jogo, na importância da equipe”, explicou.

As perguntas foram feita em torno de que há uma discussão no futebol sobre a necessidade, ou não, de atacantes que atuam nos lados do campo recuarem para marcar laterais ou ajudarem a pressionar a saída de bola do adversário.

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“Como esse comportamento é trabalhado dentro da seleção? Como é equilibrar responsabilidades defensivas com sua busca pelo drible e pelo gol?”, questionou o repórter.

Nesta semana, o jornalista André Rizek, do SporTV, utilizou as redes sociais para criticar o momento em que o treinador elogia o encaixe de marcação, vislumbrando o confronto direto com o lateral direito Maurício Isla, do Flamengo.

“Não posso perder a chance de cornetar… Vai ser do c#%@&$ se o Vinicius Júnior marcar o Isla???!!! Trouxa sou eu, que esperava ir ao Maraca para ver o moleque dar chapéu, caneta. Vou aplaudir quando ele “fechar o corredor”, então. Como aliás fez no jogo de ida!” (sic), afirmou Rizek. A resposta foi seguida por longas discussões.

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Em uma delas, o também jornalista Leonardo Miranda justifica que “um jogador fica apenas 3 minutos com a bola no pé. Nos outros 87 ele precisa ajudar o time sem a bola, e isso envolve marcar”, mostrando que a característica de pressionar defensores foi fundamental para a classificação do Real Madrid sobre o Paris Saint-Germain: “ele deu uma assistência, completou sete dribles e marcou muito”.

Outros jornalistas e seguidores também questionaram Rizek. “Acho possível aplaudir as duas coisas. Agora, o vídeo sugere agressividade na pressão ao zagueiro pra tirar opção de passe pro ala, evitando que o ponta retorne tanto se a marcação encaixar lá em cima. É o oposto de ‘marcar lateral’ e uma possível função diferente da de Santiago”, explicou o comentarista Rafael Oliveira.

Durante a entrevista, o jogador também foi questionado sobre o desejo de ganhar uma Bola de Ouro já ao final desta temporada, outro tema polêmico em que foi pivô após a derrota por 4 a 0 no clássico com o Barcelona, no último dia 21. Em discussão com os defensores da equipe catalã, uma câmera exclusiva mostra uma provocação feita pelo zagueiro Eric Garcia. “Você, o ano que vem, Bola de Ouro. Sim, Bola de Ouro, você será Bola de Ouro”, afirmou o defensor espanhol, em imagem captada pela emissora Movistar.

“Sobre ser melhor do mundo estou no início da minha carreira ainda, tenho 21 anos ainda, espero seguir evoluindo e conquistando títulos que são importantes para estar na disputa por uma Bola de Ouro. Mas sou muito tranquilo com isso, espero seguir ajudando na equipe, na seleção, para fazer grandes jogos e estar bem comigo mesmo que é o mais importante”, concluiu.

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